sexta-feira, 26 de junho de 2015
CINEMA ATEMPORAL
O PECADO MORA AO LADO
Quem não tem ou já teve um pecado morando ao
seu lado? Eu tenho. E olha! Não é nada fácil de administrar um sonho tão
prazeroso. Então: imagine Tom Ewell
tendo como vizinha ninguém mais ninguém menos que: Marilyn Monroe para
lhe inspirar ainda mais as idéias enquanto lê um livro intitulado: “A COSSEIRA
DOS SETE ANOS”. Um livro que fala de infidelidade; enquanto sua esposa resolve
passar umas férias fora.
Assim é o começo dessa comedia dirigida por: “BILLY
WILDER”. Baseada na peça cujo nome é: “A COSSEIRA DOS SETE ANOS”; abordando de
forma bem humorada a fidelidade conjugal.
De repente: “Richard sherman”, personagem de
Tom Ewell, se vê só tendo como sua vizinha uma loira linda e gostosa sem nome e
que trabalha como modelo para mexer com o seu lado selvagem; e por em reboliço
sua imaginação. Ora se vendo assassinado por algum marido ciumento. Ora por sua
própria esposa. Entre tantos outros delírios de “Richard” que ao filme os ingredientes
deliciosos de toda boa comedia.
Filmado em 1955; o filme entrou para historia
do cinema; não só por ser um bom filme! Mas também pela inesquecível cena do vestido cor de marfim de Marilyn
Monroe; sendo levantado pela corrente de ar do metrô. “Ah! Se os pecados que
moram ao meu lado fizessem o mesmo!”. Mas, enfim! O fato é que: “O PECADO MORA
AO LADO” é nossa dica de cinema de hoje. Um bom filme para quem procura rir um
pouco da paranóia de nosso dia-a-dia.
sábado, 13 de junho de 2015
sexta-feira, 12 de junho de 2015
HUMOR
QUE ARMAÇÃO... ARMANDO!
- Armando: que confetes são esses que
encontrei em sua cueca? Hem, Armando?
- Ah! Bom. Disse então Armando após uma
pausa: - Sabe que foi querida! Eu, eu ia voltando do trabalho; quando surgiu um
trio elétrico; puxa! “mas, já é carnaval?” eu me perguntei. Mas era um carnaval
fora de época... E alguém lá de cima do trio disparou um monte de confetes...
- E você estava em baixo pulando? Disse a
mulher, querendo pegar Armando pelo pulo!
- Não querida! Magina! Eu tava na calçada!
Mas alguns confetes caíram em mim assim mesmo... Eu bati a roupa e vim-me
embora... Mas, ainda caíram dentro da cueca? Que coisa não! Que mira! Disse
Armando surpreso!
- É! É mesmo! Confetes caem em cada lugar!
Refletiu a mulher...
- Ta explicado, querida?
- Ta Armando. Ta explicado. Vou agora
colocá-la na maquina de lavar.
- Bom! E volta Armando aliviado a ler seu jornal, quando de repente sua patroa se volta e pergunta: - Armando, só uma coisa: enquanto essa marca de batom em sua cueca, acaso foi alguém que lhe mandou algum beijo lá de cima do trio elétrico? Hem! Armando?
terça-feira, 9 de junho de 2015
POEMA
A SEREIA
Se não existe uma canção que não reflita a
luz que sai de teus olhos: eu inventariei uma; que a luz de seus olhos entre
então pelos olhos de todos. E que todos se embriaguem, como eu me embriaguei e
me perdi pelo seu brilho.
Se não existir canção que demonstre o encanto
de tua voz: eu farei uma; quero que tua voz hipnotize a alma de todos; e que
todos se esqueçam do mundo. Como eu esqueci quem sou, quem fui, onde estou;
esqueci esses tempos vazios.
Se não existe canção que retrate teu corpo:
eu farei uma; tua pele nua ao sol. Caminhando pela praia; enquanto me seduzia; quero que tu oh minha rainha! Seduza a todos. E
os leves para o fundo do mar... Com já fizeste comigo naquele dia.
José Correia Paz
quinta-feira, 4 de junho de 2015
NA ESTANTE DO ATEMPORAL
A HISTORIA DE FERNÃO CAPELO GAIVOTA
A busca de de descobrir o seu próprio limite; "FERNÃO CAPELO GAIVOTA" se vê incompreendido pelas demais gaivotas da aldeia em que vive. Mas sua paixão pelo voo é maior que qualquer intolerância; ele aceita o desafio a ponto ate de ser expulso da aldeia; fora dela: ele encontra outras aves, que assim como ele, resolveram descobrir seus limites e fugiram do padrão convencional. Já que para outras gaivotas voar apenas para conseguir o alimento era o suficiente.
Ganhei este livro de presente quando tinha eu: 17 anos; certa vez comentando com um amigo sobre ele, este amigo me disse: - "Ver melhor quem voa mais alto!". E o que mais me fascinava e ainda fascina neste livro, é o fato de que: "FERNÃO CAPELO GAIVOTA" não força a barra para defender seu ideal; ou seja sua paixão pelo voo... e tudo que ele procura ser... é ele mesmo. Da forma mais serena possível! o fato de não conseguir ser compreendido, o transforma em uma especie de Dom Quixote voador. "FERNÃO CAPELO GAIVOTA" escrito por "Richard Bach"; é um livro que transmite muita serenidade; e nos ensina a refletir sobre a vida e nossos desafios; como olhar a realidade, e sem perdermos a cabeça ir em busca de nossos sonhos.
por isso éhoje nossa dica de leitura. Bom voo!
quarta-feira, 3 de junho de 2015
POR QUE DAMOS TCHAU PARA OS BEBÊS?
Vinha eu voltando de minha caminhada, pelo
calçadão da praia, quando: notando que ainda era cedo; e usando meu cansaço como desculpa resolvi me
sentar em um batente entre a areia da praia e o calçadão. Ali fiquei admirando
os outros transeuntes que também se exercitavam; gente e mais gente... Indo em
direção a Boa viagem vindo de Boa viagem. Ate que passou por mim uma moça
bonita! Muito bonita! Empurrando um carrinho de bebê; dentro dele lá estava o
passageiro; inquieto; admirando tudo a sua volta; fixou seus olhos em mim; e eu
lhe sorri. A mãe, vendo o interesse da criança por minha pessoa, disse: - da
tchau pro moço! - A criança nada fez.
Mas, que fiz eu: de tchau pro bebê. Mãe e
filho seguiram seu caminho; e enquanto os perdia de vista comecei a pensar: por
quê? Por que damos tchau para os bebês? Quando crianças, ainda no berço parece
ser a primeira coisa que aprendemos; a acenar para vida.
E como são engraçados, os adultos, mesmo com
todos os problemas que lhes secam... Acenar para nós... Como se nada os
incomodassem; como se o mundo não fosse esse jardim cheio de espinhos.
Quando criança, confesso: não gostava de
acenos. Céus! Eu era muito chato! Certa vez: estávamos minha mãe e eu, e mais
uma amiga da família no centro do recife; minha mãe precisou ir à um banco; e
deixou a mulher tomando conta de mim no lado de fora; A dona olhava para mim: e
fava e gesticulava feito criança; eu
tinha, se não me falhe a memória... Entre sete e oito anos; sorria um riso
tímido, meio de lado; e pensava: - “ou essa mulher é louca! Ou ta pensando que
sou um bebê!”. Mas, por quê? Por que damos tchau para o bebê?
Talvez por criança: rimar sempre com
esperança; e o alento que nos trás suas bochechas risonhas nos alivia do peso
do mundo. E para melhor nos entender com a vida acenamos para o seu futuro.
Vinha eu voltando para casa hoje. Pensando nesse assunto; quando deparei-me com
uma vizinha e seu filhinho recém nascido; imediatamente apareceram umas
senhoras a lhes acenar: - “Ei! Ei! Tchau! Tchau! Mas, por quê? Por que damos
tchau para o bebê?
José Correia Paz
terça-feira, 2 de junho de 2015
POESIA PARA CONTEMPLAR
O
MOSQUITO
O
mundo é tão esquisito:
Tem mosquito.
Por que, mosquito, por que
Eu... E você?
Você é o inseto
Mais indiscreto
Da Criação
Tocando fino
Seu violino
Na escuridão.
Tudo de mau
Você reúne
Mosquito pau
Que morde e zune.
Você gostaria
De passar o dia
Numa serraria —
Gostaria?
Pois você parece uma serraria
Vinicius de Moraes
Tem mosquito.
Por que, mosquito, por que
Eu... E você?
Você é o inseto
Mais indiscreto
Da Criação
Tocando fino
Seu violino
Na escuridão.
Tudo de mau
Você reúne
Mosquito pau
Que morde e zune.
Você gostaria
De passar o dia
Numa serraria —
Gostaria?
Pois você parece uma serraria
Vinicius de Moraes
(do livro: "A ARCA DE NOÉ" )
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