sábado, 27 de maio de 2017
TECNOLOGIA, DO FOGO A RODA, DO RELÓGIO DIGITAL AO CELULAR
Quando completei 12 anos,
Ganhei de presente um relógio digital.
Alem de dar as horas; suas outras funções
eram:
Acender uma luz para iluminar os números,
caso estivesse escuro;
Contar os segundos; e mostrar a data do dia.
Essa era a tecnologia avançada da época.
Na escola: enquanto não passasse a novidade,
Eu não podia assistir à aula direito;
Não tinha sossego...
Era um tal de perguntar as horas pra lá e pra
cá que não cessava nunca.
Quando tocava o recreio: todos viam em cima
de mim,
Para ver o relógio fazer suas velhas mágicas
de sempre.
Ate que alguém ganhasse um relógio igual.
O tempo foi passando...
E os relógios digitais foram se
aperfeiçoando.
Ganharam bussolas, se tornaram aprova d, água,
Hoje são capazes de dizer: se a maré esta
alta ou baixa...
Hoje tem ate relógio que voa...
Brincadeirinha... Tem não...
“Ainda não!”
Hoje tem ate relógio que pode acessar a
internet!
A internet... Ah! A internet!
Com o avanço tecnológico veio à internet.
E também o celular. A internet pelo
celular...
Enfim! Hoje: toda vez que vejo essa febre que
as pessoas
Tem pelo celular, em torno de suas funções de
ultima geração:
Me recordo de meu relógio digital de ultima
geração de 1984.
E o frenesi que ele causava em sala de aula.
E olha que segundo especialistas, há ainda,
Muito o que se descobrir em se tratando de
avanço tecnológico.
Só nos resta esperar para nos deslumbrar! Ou
será: se impressionar?
Ah! Tanto faz! Só fico pensando no
deslumbramento das pessoas
Quando ele teve contato com sua primeira
invenção tecnológica:
A roda.
quinta-feira, 25 de maio de 2017
NA ESTANTE DO ATEMPORAL
A FALTA QUE AMA
Publicado em 1968, A falta que ama
aprofunda questões que sempre marcaram a obra poética de Carlos Drummond de
Andrade- afetos, memória e observações sobre a realidade brasileira.
Eternidade-/ os morituros te saúdam. , escreve o mineiro em Discurso , poema
que abre o volume. A um só tempo desencantada e sardônica, essa abordagem da
finitude perpassa o livro inteiro, da forma mais drummondiana possível, com
leveza e profundidade. Com posfácio de Marlene de Castro Correia, esta nova
edição de A falta que ama conta com caderno de imagens e bibliografia
recomendada para aqueles que quiserem mergulhar mais fundo na obra de um de
nossos maiores poetas.
segunda-feira, 22 de maio de 2017
HUMOR 5 ANOS DO ATEMPORALETC.COM
DO FANATISMO
Essa quem me contou foi meu amigo Marivaldo
Gama:
- Num hospício, um paciente escalou a parede,
agarrou-se à uma viga do teto e começou a gritar:-
“Eu sou a luz! eu sou a luz! eu sou a luz!”.
Embaixo, claro, foi àquela agitação; uns foram para mais perto, outros se
afastaram; vieram enfermeiros que em seguida chamaram o doutor; o doutor achou
melhor chamar a segurança;
E todos tentavam convencer o homem a descer:
- “Desce dai rapaz! pra que isso? Desce vai!
vamos conversar..."
E assim foi; ate que depois de muita
paciência e muita destreza por parte de toda a equipe; conseguiram descer o
homem são e salvo.
- “Ufa! que alivio!”.
Mencionou alguém da equipe, sintetizando o
pensamento de toda a equipe; inclusive do doutor.
Ate que de repente todos os outros pacientes
Começaram a gritar:
- “Acendam a luz! ascenda a luz! ascenda a
luz...!”.
quarta-feira, 17 de maio de 2017
BILLY ELLIOT
O enredo se passa na Irlanda dos anos 70;
Tempos de muito conflito para os
trabalhadores;
crise econômica, fortalecimento dos
sindicatos,
A juventude: num clima de muita revolta
e transformações políticas: em busca de sua identidade. E nesse contesto: encontramos
o garoto Billy; recém entrando na adolescência e descobrindo
sua verdadeira vocação: o balé. Isso tendo de
aprender boxer para satisfazer um desejo pessoal de seu pai. Dividido, entre
sua família, e sua vocação;
Elliot: encontra o apoio de sua professora de
balé
E de seu melhor amigo; que também passa por
Uma faze de descobertas e conflitos.
Mas, o que ajuda o billy a superar e a passar
por sobre tudo isso; é justamente seu
posicionamento ético. Ele tenta entender a homossexualidade de seu amigo;
enfrenta a decepção de seu pai por não ter um filho boxeador; e suporta assim
os preconceitos que sobre ele caem, por causa de seu encantamento com a dança.
Bem recentemente: assisti a este filme
Em um curso de informática;
Foi uma das maneiras que a professora de
ética
Usou para começar um debate sobre preconceito
E liberdade de escolha.
Gostei do filme e quero recomendá-lo
Como dica de cinema do blog ATEMPORALETC.COM.
Bom filme a todos!
domingo, 14 de maio de 2017
NELSON GONLALVES
Antônio Gonçalves Sobral nasceu em Santana do
Livramento - Rio Grande do Sul;
em 21 de junho de 1919.
Foi jornaleiro, mecânico, engraxate, lutou
boxe; e com 16 anos foi campeão Paulista peso médio. Antônio Gonçalves Sobral;
veria se tornar
mas tarde Nelson Gonçalves; o Rei do Radio.
Reza a lenda que seu pai, para ganhar algum
dinheiro; sabendo tocar violino; ia para uma praça no centro da cidade; e ao
violino acompanhava o filho; que com dez anos de idade já encantava
o publico que por ali passava com sua voz.
Esse garoto: veria se tornar barítono;
e o terceiro maior vendedor de discos da
historia do Brasil.
Com 183 discos gravados; 75 milhões de copias
vendidas; Nelson: marcou historia na
musica brasileira com canções que vão desde " Maria Bethania ",
Composta por Capiba; e " A Deusa do
Amor ", composta e gravada em parceria com Lobão; alem de Lobão, Nelson também gravou
com grandes nomes da MPB como: Chico Buarque;
Luiz Gonzaga; Fafá de Belém
e tantos outros.
Fez parcerias que marcaram época na historia
do radio como: Adelino Moreira;
Herivelto Martins;
e Raul Sampaio. De onde surgiram canções
como:
“REVOLTA”; " CAMINHEMOS "; " RENUNCIA ";
e
" DEUSA DO ASFALTO ".
quarta-feira, 10 de maio de 2017
ÊXTASE NELSON GONÇALVES
Houve um tempo, em que o artista, principalmente no mundo da musica:
colocava toda a sua experiência pessoal diante da vida em sua arte.
E nessa mesma época, surgiu o disco “ÊXTASE”.
Lançado em 1959; o disco traz na interpretação
de ninguém mais ninguém menos que NELSON GONÇALVES: clássicos como: "
DEUSA DO ASFALTO "; " REVOLTA "; " MEU TRISTE
LONG-PLAY "; e " DE BRAÇOS ABERTOS ".
domingo, 7 de maio de 2017
VOCÊ QUER PASSEIA DE DISCO VOADOR?
Certa vez, me
perguntou uma tia:
- Tu acreditas em
disco voador?
Eu pensei, e disse:
- Torso para que eles
existam.
Pense nas transformações
sociais que podem ocorrer diante desse fenômeno tão desejado e perseguidos por
tantos.
Hoje, no momento, não
sei se morreria de medo! Ou morreria de rir... Ou talvez as duas coisas.
O curioso, é que,
depois dos celulares com câmera,
diminuiu muito o
numero de gente que diz ter visto disco voador.
Ou nossa tecnologia os intimidou;
ou eles se cansaram
de nós, de nossa rotina cada vez mais competitiva e sem imaginação; ou então o
IPI galáctico aumentou tanto... Que diminuiu a venda de naves espaciais. Como também
outras lendas
que povoavam a
imaginação popular.
Como “pernas
cabeludas”, " E.T de Varginha " e lobisomem por exemplo.
No tempo da novela “ROQUE
SANTEIRO”,
era um tal de lobisomem à solta aqui pelo bairro do Pina que você não
faz idéia.
Com o avanço tecnológico
eles sumiram;
que pena! Era tão
divertido.
Entre os anos 70, e
inicio dos anos 80:
não faltavam canções,
filmes, livros
que abordavam essas
historias fantástica.
David Bowie, por
exemplo, encarnou um alienígenas: o " ZIGGIE STARDUST "; onde através
de uma opera rock, contava a historia de vida e morte
deste ser espacial.
Já mo Brasil tínhamos
Caetano, com seu “objeto não identificado”; Silvio Brito, " querendo parar
o mundo pois ele queria descer "; e claro,
Raul Seixas mando um " S.O.S, " uma das tantas canções que ele
compôs sobre o tema.
E o que dizer do
cinema: “ALLEN O 8º PASSAGEIRO”, lembro-me do susto que deu em muita gente
quando passou na TV;
“O PREDADOR”, outro
ser espacial que caiu aqui na America do Sul; se não fosse o schwarzenegger,
a gente tava frito. E
como torci para que o E.T de
Spielberg encontrasse
seu caminho de casa...
enquanto pelo espaço:
Capitão Kirk e Spock,
desvendavam os mistérios
das galáxias...
abordo da ENTERPRISE.
Mas, a historia que
mais me recordo facinado,
sobre discos
voadores: foi a historia de uma senhora, no programa " JOTA SILVESTRE
";
ainda no iniciu dos
anos 80; não me recordo o canal. Mas, ela dizia ser de outro planeta;
e que veio a terra
para encontrar uma conterrânea... quer dizer: alguém do seu planeta.
Uma outra mulher, que
tinha uma " aranha "
tatuada na testa. Eu
disse na testa.
Ela só não conseguiu
explicar, porque, segundo ela, todos no seu planeta tinha tês metros de altura;
e ela não.
Seja no campo literário,
seja na musica, no cinema,
seja na imaginação
das pessoas...
todo tipo de lenda a
respeito de disco voadores
é fascinante. Mesmo
que o mundo tecnológico
tenha diminuído suas
aparições;
reflete muito, sobre
nossa solidão e nosso medo
de estarmos sós no
espaço...
Interessante, é ver
como as opiniões se divide à respeito: de u lado aqueles que esperam um
visitante igual do filme " O DIA EM QUE A TERRA PAROU ";
por outro lado
aqueles preferem pensar como aquela antiga marchinha de carnaval:
“essa historia de
disco voador, é São Pedro brincando de ioiô”.
quarta-feira, 3 de maio de 2017
POESIA PARA CONTEMPLAR ESPECIAL 5 ANOS DO ATEMPORAL
A RUA
Uma rua como tantas
aquela rua dos sonhos!
Impessoal, nivelada.
Casas de portas e janelas.
Tão nostálgicas de plantas
quanto batida de sol.
Ficou no quadro da infância
só porque nela o menino
jogou pião na calçada,
teve o seu tempo de gude,
lançou barcos na enxurrada
e, em partidas memoráveis,
chegou a ter veleidades
de campeão de futebol.
Rolando Roque da Silva
segunda-feira, 1 de maio de 2017
FRASE DO MÊS
"O
Trabalho" é, em essência, um treinamento no desenvolvimento da consciência”
George
Gurdjeff
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