Minha tia neném morou por alguns anos na
Alemanha. 35 anos precisamente. De 1962 a 1997. Ela assim como eu, gostava
muito de arte e literatura.
Certa vez, estando nós a conversar, a
respeito de obras de arte: eu lhe disse que um dos meus quadros prediletos era
“o grito”. Imediatamente ela espantou-se: - 0 grito! Disse ela e ainda
complementou: - Eu nunca vi, deve ser difícil Né, pintar um grito?
Fiquei pensando comigo: “Não é possível! Um
quadro tão famoso e conhecido no mundo inteiro”. No entanto, havia eu esquecido
que talvez na Alemanha o quadro tivesse outro nome. E acho eu que seu nome
original seja: “skrik”.
Um dos maiores símbolos do movimento
expressionista, “o grito” fora pintado pelo norueguês “Eduad Much” por volta de
1893, na verdade: existem quatro pinturas, com a mesma figura em cima de uma
ponte, sob um céu vermelho e um mar revolto ao seu redor.
Essas quatros versões se encontram hoje no
museu Munch, em Oslo, Noruega.
A pesar de ter sido pintado já no final do
século IXX e retratar um pouco da vida de seu pintor; nada fácil por sinal; “o
grito” teve seu grande destaque no inicio do século. Quando o movimento
expressionista começou a se destacar.
Um movimento artístico, cultural, de
vanguarda. Uma espécie de reação contra o positivismo impressionista e
naturalista. Propondo uma arte pessoal e intuitiva.
José Correia Paz