CIDADE SEM SOL 25/10/2003
Repetindo os mesmos versos...
Todos os dias,
todos os dias,
todos os dias...
Mas, como anda mal acustumado,
Esse nosso caminho!
Andando sempre em ciculos.
Apressado.
Por entre esquinas em ruinas
um coração vazio.
Abandonado em tempos cada vez mais escassos...
numa cidade sem sol e cinza!
Quanta solitude! e tão pouca sorte!
Sabe: só me preoculpa é o que sera de nós?
Nós que tiamos tantos desejos e planos...
Etanta imaginação...
O que sera de nós?
Quem sabe?
Esquecidos, despresados,
desesperados, incompreendidos.
Sem nenhuma oportunidade,
vivendo numa cidade avessa a poesia.
E sem podermos contemplar mais nada...
o que sera da poesia?
E de toda essa nossa aventura o que sera?
Sem paixão...
vivendo para sempre em vão.
Repetindo os mesmos versos...
dia após dia.
Sempre-sempre os mesmos dias.
Repetindo os mesmos versos
para uma cidade surda...insessivel!
Amante da absurdidade e da histeria!
cinica absurdidade: que finge!
com ela se preoculpar;
quando no entanto:
não esta nem ai para suas vidas.
E empobrece suas rotinas;
rescrudescendo seus medos e maselas;
para assim tirar proveito.
Não: não era bem isso que pranejava
para minha poesia,
José Correia Paz
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