POEMAS INACABADOS
Num vai e vem de uma rua... foi que à percebi... lá estava ela...
poesia debruçada na janela.
Observando uma praça triste, e suas velhas mazelas;
Seus cabelos soprando ao vento...
que lhe acariciava o rosto...
junto com a chuva que docemente caia
sobre a tarde.
Era um dia nublado.
Uma dessas tardes, que de tão vazias
e frias, nos deixa inquietos;
vagando em círculos sem nenhuma esperança.
Poemas inacabados; escrito a vários anos.
O cheiro de terra molhada
aspirava nosso lado selvagem.
Vencidos pela solidão...
nos restava contemplar a bela da tarde.
Que nos olhava, e só para si, sorria...
de nossas angustia por não poder alcança-la.
José Correia Paz
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