VIVIANE
24/09/2012
Há uma chuva lá fora...
Lá fora, as ruas lamentam:
Um tempo frio e solitário.
Dias vazios, noites sem aventura,
corações ausentes de poesia.
Viviane em seu quarto se pergunta:
" o que fazer? ".
Resignar-se com todo esse tédio, talvez fosse solução? mas, resignação nunca foi o seu forte.
Tudo oque ela deseja no momento é uma noite de amor. Um amor selvagem! intenso!
" Amar... amar em todas as posições... isso não resolveria; mas amenizaria essa minha insatisfação! ". Diz consigo.
Deitada em sua cama, fecha os olhos...
Fora o som da chuva... ouve-se apenas respiração
e o tic-tac frio do relógio:
" As hora nada esperam de nós. Já conhecem de có
nossa rotina. Elas vão sempre avante.... com seu andar indiferente. Nada, nada lhes importam.
Nada, nada lhes é importante. ".
Então abre os olhos.... sorri... olhando para o teto diz: " Por um instante... tive um suspiro poetico! ".
É tarde agora.
" Eu merecia ter melhor sorte! ". Explode!
Cresceu ela, com um sonho:
Encontrar auguem que lhe ame loucamente.
Com este alguém: construir família;
e se não ser feliz; ao menos tentar...
viver uma vida digna... já era o suficiente.
Viviane tem 26 anos; todos os seus planos, ou maior parte deles, hoje se encontram distantes.
Ou não tão distantes.
" Tudo é uma questão de tempo... mas, quanto tempo? " Levanta-se! cansada de refletir:
sua vida; o mundo; suas chances...
Liga o radio afim de espaireces.
Toca uma musica da " LEGIÃO URBANA "
O refrão é assim: " Vem cá meu bem! que é bom viver! o mundo anda tão complicado;
hoje eu quero fazer tudo por você. " .
Ela abaixa um pouco o volume.
Apaga a luz do quarto. Tenta dormir.
quem sabe em seus sonhos... o mundo fusione
mais à seu favor?
José Correia Paz
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