segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019
ESCOLA LITERÁRIA: O SIMBOLISMO
O simbolismo foi uma estética contemporânea
das tendências realistas: realismo, naturalismo e parnasianismo. Que procurou
porem, assumir uma atitude mais afastada da rigidez cientifica dos ideais
positivistas da época.
Enquanto os realistas propunham um “inventario”
da realidade, os simbolistas viam no mundo material algo que teria um
correspondente espiritual.
Este sim a verdadeira essência das coisas,
era chamada pelos simbolistas de (platonismo).
Para os simbolistas, buscar o mistério da
realidade consistia em transcender a ela como forma de revelá-la e não apenas
dissecá-la cientificamente.
Não é de se estranhar que, nesse período, os
simbolistas tenham sido tachados de “decadentes”, de “nefelibatas” (os que
andam nas nuvens). E ate de poetas malditos.
O confronto entre os fins utilitaristas da
sociedade burguesa e a postura metafísica dos autores da época evidencia bem as
razões de epítetos tão pejorativos para estes últimos.
Enquanto os parnasianos, por exemplo, vêem a
arte como uma espécie de ornamento desse mundo perfeito, os simbolistas
concebem o mundo sob forma de conflito.
Eles tem a consciência da degradação da vida e pretendem não compartilhar dos dispositivos
pragmáticos e racionais que regem a sociedade.
Desprezam, por tanto, o mito da precisão
descritiva e vivenciam a crença de que a
palavra poética deve antes sugerir do que denominar, (Nomear um objeto é
suprimir três quartas partes do seu poder de função; adivinhá-lo pouco a pouco,
eis o sonho. – Mallarmé.).
É o domínio do símbolo, ou seja, conjunto
aberto de significados contidos numa expressão.
Por exemplo, a palavra “branco” não importa
como tal, significando “cor”, mas enquanto, capaz de sugerir sentidos de
pureza, paz, harmonia, etc.
Inútil, por tanto, buscar um sentido preciso
e único no poema simbolista.
Nesse afã de encontrar a essência das coisas,
os simbolistas conferiram à poesia o status ocupado pela filosofia e pela
religião, ao mesmo tempo em que a colocam como inquirição e revelação do
universo.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019
NUA NUM CAVALO BRANCO! AH! É A LADY GODIVA!
O quadro pintado
por John Collir em 1897; é um dos pontos altos a respeito da lenda da Lady
Godiva. Reza lenda: que comovida com a situação de seu povo, por causa dos
altos impostos que seu marido o duque "Leotic"
cobrava; Godiva resolveu interceder em nome do povo; para que
seu marido baixasse os impostos. O duque aceitou com uma única proposta:
que ela desfilasse nua em um cavalo branco pelas rua da
cidade. Godiva aceitou. E alertou a todos os moradores que no
dia de seu desfile todos se trancassem em casa.
"Devia ser
muito perigoso na época ver uma mulher nua em um cavalo branco".
Mito ou verdade o
fato é que essa lenda: nunca perdera seu encanto. Além do quadro pintado
por John Collir; ela também inspirou artistas de
outras áreas: no cinema chegou a virar tema de filme contando
sua historia "Lady Godiva" de 1955.
Na musica: quem
não já ouviu "Katia Flavia" sucesso nos anos 80; onde a personagem
(andava nua num cavalo branco sob as noites suburbanas toda nua).
Sem falar que é
muito comum em protestos não haver manifestações à moda godiva; chamando a
atenção para alguma causa nobre... Digamos assim.
Uma lenda tão
fascinante que seja mito ou não: ainda provoca; meche com a imaginação de
alguns, e o conservadorismo e desmandos de outros. E em tempos que a
política está a desejar: que lady godiva desfile protestando contra esse mundo caótico
e hipócrita que está ai.
José Correia Paz
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