Escrevi isto,
quando tinha apenas 19 anos;
Para um jornal
estudantil quando ainda cursava o ensino médio:
“A ECOLOGIA AO
ALCANCE DE TODOS”
No mundo de hoje,
que o homem chama de um mundo de progresso,
Ele vem se
esquecendo de um fator importante para a sua sobrevivência:
é a preservação da
natureza.
Enquanto o mundo
se desenvolve com suas indústrias e sua política
De vida fácil e
moderna, existe o esquecimento da mãe natureza.
O homem polui rios
matando peixes provocando doenças nas pessoas.
Existe ainda a
caça ilegal nas reservas florestais
Fazendo sumir de
suas florestas animais raros.
A partir de tudo
isso, deixamos uma pergunta no ar:
Será que isso é
progredir?
Quando é que o
homem vai deixar de ser tão cabeça dura,
e começar a se
preocupar?
Pois enquanto não
parar com essa destruição;
Nunca teremos a
natureza ao alcance de todos. "
Ingênuo, não? Hoje
confesso, não há mais lugar para esse tipo de ingenuidade
Em meu coração.
Com tudo: Ao ler este texto; que escrevi em 1991; bons tempos.
Tempos que apesar
dos pesares, eu ainda olhava o mundo com algum entusiasmo.
Percebo que
demoramos muito para desenvolver alguma consciência ecológica;
e temos à nossa
frente um prejuízo do qual não sabemos como enfrentar; e corremos contra uma espécie
de relógio monstruoso
Gerado por nossa
indiferença da gente para com o próximo, para com a natureza, da gente
para com a gente mesmo.
Isso sem esquecer
outros problemas sociais que a reboque,
Vem nas ultimas
duas décadas nos engessando e nos tornando insuportáveis; mesmo
pra mãe natureza que nos criou.
O fanatismo e
a intolerância: vem crescendo assustadoramente;
Principalmente nas
camadas mais pobres; separando-nos e nos exilando, com sua paranóia e
patrulha ideológica, nos cu brindo:
com sua cortina
de exclusão.
Hoje: ao contrario
do texto. Escrito por um menino de 19 anos;
Repito: ingênuo.
Não culpo o progresso por nossos problemas.
Afinal se não
fosse o progresso: não teríamos saído das cavernas.
E o que sabemos, é
que não foi fácil para nossos ancestrais.
Eles tiveram seus
desafios. Assim como em nossa época temos o nosso. As cavernas de
nossa consciência.
José Correia Paz
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