Suave o crepúsculo cai sobre nossos sonhos.
Já vejo as luzes da cidade competindo com as
estrelas;
Elas também se espalham como arcos sobre as
pontes.
Mas, sem a mesma magnitude.
Suave é o encontro dos amantes num fim de
tarde;
Historias sem fim... Que se inovam em meio
aos desejos.
Ventos suaves embalam nosso cansaço;
Em um dia inteiro ele foi nosso adversário, nosso
companheiro.
Leve são as nuvens, enquanto só nos
acompanham pelos ares;
Enquanto decidem como será sua próxima canção:
densa, ou suave.
Suave são nossos sonhos, dos mais simples,
aos intocáveis;
Eles é que nos movem por essa terra nada branda.
Uma ultima contemplação, ate se der por
convencidos;
Ate chegarmos à conclusão, de que por hoje já
deu!
Já chegamos perto, já fizemos a nossa parte.
E é só dar tempo ao tempo.
Suave são as manhãs, e sua aurora sempre
provocante;
Trazendo-nos outra vez nossos velhos sonhos;
Para
que nós os persigamos, ate que venha um novo crepúsculo.
José Correia Paz
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