Rimas e versos, e folhetos ilustrados por
xilogravuras. Narrando lendas, provérbios, e historias que atravessam gerações.
Assim é a literatura de cordel; uma das manifestações literárias
importantíssima para a formação da base da cultura popular brasileira.
A origem do nome: CORDEL vem da forma como os
folhetos são comercializados; pendurados em cordões pelas feiras e mercados e
pontos que lidam com cultura e informação pelas cidades e subúrbios.
A origem da literatura de cordel no Brasil
começa na época dos colonizadores portugueses no século XIII; pois em Portugal:
já era o cordel uma pratica comum nos mercados populares. Chamado de literatura
de cego, por causa de uma lei proclamada por DOM JOÃO V; que permitiu a uma irmandade de homens cegos de Lisboa negociar
suas publicações. Já na narrativa oral, tem origem nos cordelistas que recitavam suas poesias para atrair o publico e comercializar seus
folhetos nas feiras e praças das grandes cidades.
No Brasil: é o poeta Leandro Gomes Melo (1865
– 1918) considerado o primeiro escritor de literatura de cordel brasileiro.
Patrono da cadeira de numero um da academia brasileira de literatura de cordel.
Graças ao grande numero de folhetos por ele publicado tornou-se Leandro um dos
maiores poetas brasileiros.
Há um grande numero de nomes de nossa
literatura, que foram fortemente influenciados pela literatura de cordel; nomes
como: Guimarães Rosa, José Lins do Rego, João Cabral de Melo Neto, o próprio
Carlos Drummond de Andrade por exemplo, declarou certa vez que para ele era o
poeta Leandro Gomes de Melo o rei da poesia nordestina e brasileira.
Temas religiosos e lendas. temas tirados do
cotidiano do povo, ou de personagens históricos, quer vão desde figuras do
cangaceiros famosos a nomes de políticos de todas as épocas; assim é formado o
imaginário mundo do cordel.
No Recife: um dos grandes pontos aonde mais
se encontra forma de literatura, fica no mercado de são José; um dos espaços
tradicionais na venda dos folhetos sempre cheios de poesia e xilogravura.
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