quinta-feira, 27 de abril de 2017
terça-feira, 25 de abril de 2017
MEMÓRIA 5ANOS DO ATEMPORALETC.COM
O OUTRO
Esta copa de 2014 trouxe de volta para o
futebol, assim espero, o espírito coletivo.
Nas ultimas duas décadas , se apostou muito
no individualismo de alguns atletas;
não que o individualismo não tenha sua
importância; é preciso, seja no futebol
ou em qualquer outra área da sociedade,
ter sempre alguém que seja decisivo nos
momentos importantes.
Mas, isso só, não basta.
É necessário, que outros, em outras funções
ou ate
nas mesmas, também se destaquem;
e saibam que sua decisão é tão importante
quanto a de quem vai dar a decisão final.
E saber e reconhecer a importância do outro;
mesmo na diferença a. - Pois na diferença é
que se esta a igualdade. Foi o que me disse uma vez uma professora. E eu nunca
esqueci. No entanto: deixamos sem perceber, que o excesso de muitas coisas, que
nos últimos tempos vem
nos insuflando e nos dividindo com suas
tabuas de salvação; e " verdades absolutas ". Criando personalidades
e autoridades que passaram a
se auto intitulando os donos da moral e do
bom mocismoo. O fato, é que, nas últimas duas décadas nos tornamos tão
intolerantes, tão arrogantes uns com os outros, em nome de bandeiras;
ideologias; e tudo mais.
Esta
copa talvez se fez importante
para que rompêssemos com isso tudo.
E a seleção alemã com seu espírito de equipe;
nos deixou um bom exemplo em relação a isso.
Afinal, ninguém aprende só. Ne verdade.
E esta copa, pelo menos assim espero,
tenha
sido a copa em que nós tenhamos
redescoberto o outro.
segunda-feira, 24 de abril de 2017
domingo, 23 de abril de 2017
NADA COMO UMA BOA CAMINHADA
Ao menos umas duas, três vezes por semana,
vou caminhar pelo calçadão da praia.
Começo enfrente ao pólo Pina, e vou ate a
praçinha de boa viagem.
- Uns cinco quilômetros de ida e volta -
segundo calculou seu Israel, meu vizinho;
que também gosta de caminhar.
Mas, não é a distancia percorrida que me
interessa; e sim: as paisagens da praia,
o marulho do mar, os outros personagens alem
de mim.
Tem de tudo um pouco: mulheres bonitas;
atletas se preparando para alguma competição;
garotada jogando bola, adultos também;
paqueras, namoros, vendedor de sorvete
também;
malucos, malucos pra todos os gostos.
De malucos profetas, a malucos... malucos.
_ Pensou que eu ia dizer maluco beleza né! -.
Enfim: essa diversidade é que mais me
interessa.
Pois é graças a ela que consigo escapar
de meu cotidiano hermético;
da vazão à meu espírito de liberdade;
exercito meu instinto e meus sentidos.
Caminhar me ajuda a organizar minhas idéias.
Sentir-me mais próximo da natureza;
Principalmente, de minha natureza.
Ao ar livre... Não ha como nossos fantasmas
nos incomodar. Pois ha bastante espaço
para eles
se dispensarem de seus anseios...
sexta-feira, 21 de abril de 2017
LEIA! LEIA! LEIA! NÃO HÁ NADA COMO UM BOM LIVRO PARA NOS AJUDAR A ENTENDER O MUNDO
Apesar do pouco estudo; meu pai gostava de
ler.
Certo, que na maioria das vezes, eram livros
de cowboy; desses em que a historia se
resume:
em quem é o vilão, em quem é o mocinho e
pronto.
Depois que ele partiu... Guardei alguns
desses livros comigo.
Apesar de não admirar muito o gênero.
Quem sabe um dia eu leia pelo menos um exemplar.
Quando senti pela primeira vez necessidade de ler; eu tinha
aproximadamente uns 18 anos de idade; devido a minha gaguice ate hoje penso
que sou desleixo; e como sempre ouvi dos
especialistas que leitura ajuda a superar o problema; procuro ler todos os
dias.
O primeiro romance que li, como disse tinha
18 anos; foi um romance erótico, chamado "FABIANE AO ALCANCE DE TODOS”. O
nome do autor infelizmente não me recordo.
A historia se passava em paris; Fabiana vivia
uma vida insatisfeita consigo mesma; e procurava se encontra tendo vários casos
amorosos.
Com o tempo, vieram realmente livros de
verdade.
O primeiro: foi “ANTOLOGIA POETICA DE CARLOS
DRUMMOND DE ANDRADE”; depois " QUINCAS BORBA "; e muitos outros.
Meu pai,não gostava dos livros de minha preferência;
mas, sempre que encontrava na rua,
pelos sebos que freqüentava, um autor que eu
gostava, me trazia: " Trouxe um livro daquele cara que só fala em defunto!
". Assim me dizia ele, se referindo a Machado de Assis.
Hoje, tenho nas gavetas de minha cômoda uns
60 livros ou um pouco mais.
Maioria: clássicos da literatura nacional e
internacional: poesia, filosofia, romances,
Clássicos infanto- juvenis.
Alguns parentes me perguntam:
“pra que você quer tanto livro?”.
“Gosto de escrever; preciso ler para isso.”.
É o que respondo.
Ler hoje em dia tornou-se algo tão difícil;
tem sempre um vizinho com som auto.
Carros de som que passam anunciando desde
propaganda política... A todo tipo de anuncio.
Ou então alguém que vem conversar com você na
hora da leitura; que desafio.
Quando criança: aguardava meus irmãos mais
velhos saírem para seus afazeres, ou irem jogar bola; então escalava o
beliche... E pegava um livro... Que tenho ate hoje comigo: “COMUNICAÇÃO
EXPRESSÃO E CRIATIVIDADE EM PORTUGUÊS”. Eu mal sabia ler; no geral ficava
olhando as figuras.
Quando meus irmãos voltavam, eu devolvia
rapidamente o livro ao seu lugar e descia ligeiro;
quando pego, era aquela reclamação: "
menino! tu vai rasgar isso; " ; " tu não sabe o que ta escrito ai!
pra que tu quer isso? ". E assim eu ia começando incursão literária.
Um dia: quando estavam todos acostumados à
minha trelosisse; subi no beliche; e peguei meu livro predileto; e quis pegar
outro que tinha curiosidade de conhecer... Derrubei a prateleira.
Vai ver por isso, hoje, por castigo, tenho os
meus livros todos engavetados.
terça-feira, 18 de abril de 2017
ALICE NO PAIS DAS MARAVILHAS
E como um sonho, ele brinca com o lado
fantastico imaginário; da infância.
Quem não já sonhou com coelhos falantes e
chapeleiros malucos?
Com divertidos diálogos e situações
imprevisíveis; que mudam e acontecem espontaneamente;
Lewis Carroll: não só nos oferece um livro
para nos divertir com esse universo infantil que muito nos cativa; mas também:
para falar de autoconhecimento.
Reza a lenda que o livro foi inspirado;
numa
historia que "Alice Liddle
": uma menina de 4 anos; amiga de sua irmã; lhe contou.
Onde tudo começa, quando Alice, personagem
principal de nossa historia; durante um passeio no campo com a família, se vê
entediada...
Resolve colher margaridas quando de repente
descobre um coelho branco de olhos cor de rosa olhando pro relógio que tira colete
e dizendo:
“Oh, meu Deus! meu Deus! vou chegar tarde!”
O fato desperta uma duvida em Alice;
Que resolve segui-lo; dando inicio a uma
aventura como já disse: divertida e imprevisível em " UM PAIS DAS
MARAVILHAS ".
Fica a nossa dica de leitura de hoje.
Leia: “ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS”.
E para terminar fica aqui o que a lagarta
perguntou a Alice: - “Quem és tu?”
domingo, 16 de abril de 2017
POR QUE ESCREVER? COMO SURGIU PARA MIM O HABITO DE ESCREVER
Tenho uma letra horrível!
difícil de ler, graças a meu problema de coordenação
motora.
Quando criança; recomendaram-me na escola
cadernos de caligrafia; eu nunca gostei,
nunca consegui me dar com eles.
Ate que vendo minha resistência a estes
cadernos;
uma professora me recomendou: - Faça copias
dos livros. Eu só copiava os textos que gostava.
Eram poucos. Poemas de Vinicius de morais,
Crônicas de Drummond, maioria: textos que me atraiam
pelo senso de humor.
Quando acabaram os textos dos livros;
Parti para copiar as letras de musicas das
revistas de violão, de meu irmão mais velho;
quando adolescente queria ser roqueiro sabe.
Meu irmão me dera às revistas de violão dele
quando casou. Por isso Morzat nunca casou eu acho.
Como já não tinha mais o que copiar;
passei a inventar o que escrever.
De inicio tudo que me vinha à mente me
empolgava; achava polemico e coisa e tal...
Ah! Entusiasmo... Entusiasmo...
Algumas coisas desse entusiasmo, ainda
preservei
e publiquei aqui no blog.
Com vinte anos, tive contato com um pessoal
que
realizava trabalhos com jornais estudantis e comunitários; onde pude
desenvolver uma idéia mais critica das coisas e ter contato com livros de
grandes autores.
E passei a pensar me tornar um grande
escritor também.
Achava, ou melhor, tinha a ilusão de que um
escritor, não tinha outra vida senão a de seus livros.
Demorei a perceber que um escritor é na
verdade:
nada mais, nada menos, que um super herói.
Isso mesmo São cavaleiros das trevas; homens araquenidios; enfrentando e descobrindo o mundo em suas
aventuras e desventuras surreais.
E por isso precisa de uma identidade secreta.
Uma profissão; para que ele possa caminhar
entre as pessoas comuns; e lhes fazer justiça; combatendo os seus vilões com
sua super visão panorâmica.
Sei que estou muito longe dos autores que
admiro. Mas, no entanto, escrever: me da prazer.
É por onde consigo enfrentar meu cotidiano;
descobri dentro de mim possibilidades de
combater meus próprios vilões:
Minha timidez; minha solidão.
sábado, 15 de abril de 2017
VIDA DE COLECINADOR
Quando meu irmão mais velho saiu de casa;
Deixou seus discos de vinil.
Que eu guardo ate hoje. Fora, os que eu já
comprei também por conta própria.
São hoje 11o discos; que vão desde clássicos
do Rock nacional e internacional; como:
“LEGIÃO URBANA”, "U2", à clássicos
da MPB
e da musica pop; como: " FAGNER
" " A-HA "
e ainda discos de artistas populares e também
da musica eletrônica; enfim: uma pequena miscelânea. Cresci num ambiente apesar
de conservador, musical.
Certa vez, estava eu ouvindo um disco da Elba
Ramalho: “CORAÇÃO BRASILEIRO”. Onde se pode encontrar uma musica da qual gosto
muito! “A VOLTA DOS TROVÕES”.
Como dizer? A perfeita harmonia entre letra e
musica. Que fala de ecologia; numa época que ecologia não andava “tão em moda
como hoje”. Pois estou falando de 1983;
ano que foi lançado o disco.
Já eu, para que ninguém se perca,
me encontrava em 1990, 1991, por ai...
O fato: é que, sem entender porque,
A canção “A VOLTA DOS TROVÕES”
despertou em mim uma curiosidade;
fui ler a ficha técnica do disco.
E me deparei com umas participações especiais
na musica; que eram de:
Cesar Camargo Mariano, Roupa nova
e Céu da Boca. “três estilos diferentes da
musica popular brasileira; participando de um
disco de forro. ““. Pensei eu.
E graças a essa mera observação; passei a
observar também as fichas técnicas de outros discos. E passei com o tempo não
só a me informar sobre os discos que ouvia como também sobre os livros, filmes
e tudo mais
que achava de interessante tanto nesse
universo artístico como em outros universos.
Nasceu assim, dessa maneira inusitada
um colecionador.
Se os caminhos e motivos que levam
uma pessoa a colecionar são diversos...
eis aqui como surgiu os meus.
Mas, deixando de lado minha historia...
e se concentrando apenas nessa arte
cada vez mais eminente... Seja qual for à
classe social ou fachetaria;
a arte de colecionar tem sido de grande importância
para a preservação da nossa história aqui por esse mundo.
Colecionar selos, por exemplo:
nos ensina muito sobre o local, ou seja:
cidade ou pais de onde eles vem.
O mesmo podemos dizer de um disco de vinil
e as situações históricas em que ele foi
lançado.
À quem nunca foi adepto desse tipo de arte;
é uma coisa que recomendo;
pois faz bem a memória e nos ajuda a
desenvolver em matéria de conhecimento.
Claro, que tem o seu lado vamos dizer chato.
Mas, isso parte muito de quem não entende os
motivos de quem coleciona;
acha que é vício... Ate mesmo loucura...
mas isso com organização e calma ao longo do
tempo se torna mais compreensível;
meu irmão mais velho por exemplo, o dono dos
discos, me chamava de museólogo.
Hoje, sua filha mais nova vem colecionando
disco de vinil.
sexta-feira, 14 de abril de 2017
CARLOA DRUMMOND DE ANDRADE
Meu nome é José. E por ser José, lembro-me de
quando criança, ouvir sempre o mesmo refrão:
- principalmente na voz de minha avó, dona
Severina (D. biu ), de quem guardo maior
lembrança cantarolando: - E agora José?. A musica era então, um poema de Carlos
Drummond de Andrade; musicado por Paulo Diniz.
E eu
passei a achar na época, que cada pessoa tinha sua própria musica. Assim como
eu me chamava José; minha avó que se chamava Severina tinha também sua musica;
e por ai em diante... Infância, coisas de infância... E foi assim que tive
contato pela primeira vez com a poesia de Carlos Drummond de Andrade.
Este mineiro; nascido em Itabira; no inicio
do século XX; participou do movimento modernista; movimento que surgiu no
intuito de romper com os padrões convencionais de excreção nas artes. Ate então
entre o final do século XIX e as duas primeiras décadas do século XIX,
consideradas tradicionais e inquestionáveis.
Mal podia eu adivinhar que mais tarde
Drummond viria à se tornar ao lado de
Machado de Assis e Jack Kerouac, um dos meus escritores prediletos. Com sua
poesia irônica, observadora do homem e seu tempo; Drummond: ao lado de nomes
como Manuel bandeira, e Mario de Andrade: decantou através de seus versos, o
lado prosaico da natureza humana.
Confesso que, quando criança, a musica me assustava. - Por que “e agora
José?” - eu me perguntava! .
Anos mais tarde no ginásio; cruzei novamente
com essa musica, ou o que poderia ser no meu entender então, a letra da musica.
Num livro de comunicação e excreção; como
eram chamados os livros de português e literatura na época. Lá estava o poema
“José”
acompanhado de outro poema: " poema de
sete faces " . Por sinal poema que
abre o primeiro livro
do Drummond: " Alguma poesia " , e
também sua mais conhecida antologia poética. Se “José” me assustara quando
criança pela força de sua indagação; o " Poema das sete faces " me
conquistara pelo seu jeito fragmentado e irônico de interpretar o mundo em
geral.
Um pouco mais à frente; terminado meus
estudos;
fui encontrar em um sebo de livros, o livro
"Antologia poética ". Organizada pelo o próprio autor.E o vendedor
também se chamava Carlos.
E pude dai por diante conhecer mais de perto
a obra de Carlos Drummond de Andrade.
Poemas como: ““ A morte do leiteiro”; “ A
flor e a náusea"; verdadeiras
crônicas sociais
questionando o papel de cada um inclusive o
do escritor diante da vida e do mundo.
Abordando temas com: o amor, a fraternidade e a solidão.
quinta-feira, 13 de abril de 2017
ASFALTO SELVAGEM
Escrito entre agosto de 1959 e fevereiro de
1960;
“ASFALTO SELVAGEM” narra à saga de
Engraçadinha; e como diz o subtítulo:
“seus amores seus pecados”.
Na época: seus 112 capítulos foram publicados
no jornal carioca “ÚLTIMA HORA”; onde foram acompanhados
Por um publico que se surpreendia e se
chocava a cada capitulo.
“ASALTO SELVAGEM” trás uma historia épica; e
personagens tão intensos que chegam parecer reais!
Alem disso, ele trás uma inovação para nossa
literatura:
Uma historia contada atirando seu tempo para
frente e para trás como em um frash-back.
Do Rio de janeiro de 1959 a Vitoria (ES) de
1940.
Fazendo o leitor pensar que a historia fora
ocorrida tão recentemente diante de tanto realismo.
Colocando Nelson Rodrigues, seu autor: entre
os grandes dramaturgos de nossa historia.
É a dica literária do ATEMPORALETC.COM de
hoje.
quarta-feira, 12 de abril de 2017
TEMPOS MODERNOS
Lançados em fevereiro de 1936, Tempos
Modernos, encantou e segue encantando gerações.
Eu posso dizer: que tive contato com este
filme em diferentes momentos de minha historia.
A primeira: quando bem criança; e me diverti
apenas
com as pantomimas de seu personagem principal, claro, sem entender nada da
historia.
Em seguida: algumas vezes na adolescência e
juventude;
quando eu não passava de um rebelde radical
metido;
e entendia apenas do filme, uma mensagem
política.
Arroubos da juventude.
Recentemente: tive nova oportunidade de ver
novamente o filme enquanto cursava um curso de almoxarifado.
E pude observar do filme: muito mais que
pantomimas
e mensagens políticas; alias: no filme há uma
mensagens política, há humor, e
humor é uma das maneiras de fazer
política. Digo ate de uma maneira mais honesta.
A historia se passa no inicio do século XX;
satiriza os meios de produção da época.
O crescimento da industria,
e chama
a atenção para os desafios e problemas
que a sociedade, ate então, dita moderna na época,
tem de enfrentar.
O seu personagem principal: tem dificuldade
de se adaptar à esta nova sociedade; cada vez mais mecanizada e veloz; colocando de lado , na
maioria das vezes sem perceber, seus sentimentos.
Hoje, podemos dizer, não é muito diferente.
A velocidade, a automatização, cada vez mais
fazendo parte da de nossas vidas. E lhe dar com essas transformações e com
esses avanços... continua sendo um desafio para muita gente. Eu mesmo que o
diga. Eu,
Que sempre fui uma especie de Dom quixote
nesta vida;
pois é isso, vejam só vocês, que acabei de
descubrir enquanto lhe escrevia este texto; o personagem do filme representa um
Dom Quixote moderno.
Eis o motivo de seu atemporal encanto. Eis o
que o mantem atual ate nos dias de hoje.
Pois, por mais que a sociedade se modernize:
não vão faltar nesta vida Dom Quixote.
Pesquisando ainda sobre o filme na internet:
descobri que ele foi lançado num dia 5 de
fevereiro.
Data de meu aniversario por sinal.
Mas um motivo então, para eu homenagear este
grande filme. Fica aqui mais uma dica de cinema do atemporal:
para você que já viu; para você que ainda não
viu;
assista tempos modernos.
terça-feira, 11 de abril de 2017
POESIA PARA CONTEMPLAR
VERSOS INSCRITOS NUAM TARÇA
FEITA DE UM CRÂNIO
"Não, não te assustes:
não fugiu o meu espírito
Vê em mim um crânio, o único que existe
Do qual, muito ao contrário de uma fronte viva,
Tudo aquilo que flui jamais é triste.
Vivi, amei, bebi, tal como tu; morri;
Que renuncie a terra aos ossos meus
Enche! Não podes injuriar-me; tem o verme
Lábios mais repugnantes do que os olhos teus.
Vê em mim um crânio, o único que existe
Do qual, muito ao contrário de uma fronte viva,
Tudo aquilo que flui jamais é triste.
Vivi, amei, bebi, tal como tu; morri;
Que renuncie a terra aos ossos meus
Enche! Não podes injuriar-me; tem o verme
Lábios mais repugnantes do que os olhos teus.
...
Onde outrora brilhou, talvez,
minha razão,
Para ajudar os outros brilhe agora eu;
Substituto haverá mais nobre que o vinho
Se o nosso cérebro já se perdeu?
Bebe enquanto puderes; quando tu e os teus
Já tiverdes partido, uma outra gente
Possa te redimir da terra que abraçar-te,
E festeje com o morto e a própria rima tente.
E por que não? Se as frontes geram tal tristeza
Através da existência -curto dia-,
Redimidas dos vermes e da argila
Ao menos possam ter alguma serventia”
Para ajudar os outros brilhe agora eu;
Substituto haverá mais nobre que o vinho
Se o nosso cérebro já se perdeu?
Bebe enquanto puderes; quando tu e os teus
Já tiverdes partido, uma outra gente
Possa te redimir da terra que abraçar-te,
E festeje com o morto e a própria rima tente.
E por que não? Se as frontes geram tal tristeza
Através da existência -curto dia-,
Redimidas dos vermes e da argila
Ao menos possam ter alguma serventia”
Lord Byron
sábado, 8 de abril de 2017
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