Ao menos umas duas, três vezes por semana,
vou caminhar pelo calçadão da praia.
Começo enfrente ao pólo Pina, e vou ate a
praçinha de boa viagem.
- Uns cinco quilômetros de ida e volta -
segundo calculou seu Israel, meu vizinho;
que também gosta de caminhar.
Mas, não é a distancia percorrida que me
interessa; e sim: as paisagens da praia,
o marulho do mar, os outros personagens alem
de mim.
Tem de tudo um pouco: mulheres bonitas;
atletas se preparando para alguma competição;
garotada jogando bola, adultos também;
paqueras, namoros, vendedor de sorvete
também;
malucos, malucos pra todos os gostos.
De malucos profetas, a malucos... malucos.
_ Pensou que eu ia dizer maluco beleza né! -.
Enfim: essa diversidade é que mais me
interessa.
Pois é graças a ela que consigo escapar
de meu cotidiano hermético;
da vazão à meu espírito de liberdade;
exercito meu instinto e meus sentidos.
Caminhar me ajuda a organizar minhas idéias.
Sentir-me mais próximo da natureza;
Principalmente, de minha natureza.
Ao ar livre... Não ha como nossos fantasmas
nos incomodar. Pois ha bastante espaço
para eles
se dispensarem de seus anseios...
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