Termina 2018, e o século XXI completa aqui
sua maior idade. Foi um ano difícil e decepcionante. A impressão que este ano
me deixa é de que parece que regressamos ou estamos perto de regressar
cinqüenta anos no tempo. Isto em pleno presente.
É como se as possibilidades de sonhar com um
mundo melhor tivessem se esgotado. Ao menos é a definição que encontro para
entender o que vem se passando com o mundo nesses últimos tempos. Nunca estive
tão decepcionado com as pessoas, nunca pensei que éramos capazes de regressar
tanto em tão pouco tempo, e tudo por causa de idealismos inúteis e
ultrapassados.
Em quarenta e seis anos de história vi o
mundo se transformar. Vi cair muros, vi estabilidade econômica, liberdade de
expressão. E agora assustadoramente vejo o risco de jogarmos tudo isso pela
janela, ou na lata do lixo, não sei tudo por culpa de uma gente que não sabe ou
se sabe prefere ignorar a história e tudo que ela tem para nos ensinar.
Chegamos em 2018, chegamos ao século XXI, e
quando para pensar no tempo em que eu era um garoto e imaginava o futuro e toda
a tecnologia que ele traria consigo todas as possibilidades e tudo que nos
atrapalhou no passado enfim superados. Deparo-me com estes tempos: conservador,
chato, careta, sectário, fanático, histriônico e provinciano. (Podia dizer
também infantil, mas, deixemos as crianças fora disso.).
É! 2018 foi o ano mais sinistro deste século.
Contudo, fica aqui meu feliz 2019! Que este próximo ano nos de a chance de
corrigir todo esses enganos e erros e possamos voltar a pensar e construir o
futuro em que nos encontramos sem que o passado não nos atrapalhe com seus
conflitos ideológicos nos fazendo querer regressar cinqüenta anos no tempo.
Feliz 2019!
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