Os hippies sempre me fascinaram. A primeira
vez que tive contato com a filosofia de vida desse movimento cultural que
marcou a década 60; foi quando ainda garoto. Precisamente quando assisti ao
filme HAIR dirigido por Milos Forman. A principio, lembro-me como se fosse
hoje: pensei que o filme tratava-se apenas de uma comedia, e não tinha ainda
conhecimento da guerra do Vietnã, e das disputas políticas que ate então
dividia o mundo; principalmente: pelo lado econômico.
Cansados da disputa que leva muita gente a
morte; principalmente jovens; surgiu então movimento hippie. Contrapondo-se
contra a guerra e todos os conflitos que ela provocava na sociedade americana e
no mundo.
Cabeludos, em trajes considerados no mínimo
excêntricos para alguns; fazia assim o seu protesto. Denunciando assim para o
mundo sua indignação com a guerra. Empunhando sua bandeira pela paz.
Com o lema FAÇA AMOR NÃO FAÇA GUERA o
movimento hippie nos proporcionou um dos maiores festivais em prol da paz
mundial; o festival de Woodstock. Realizado durante três dias nua fazenda de
mesmo nome. Nele, participaram nomes da musica, na época já consagrados, como
Jimi Hendrix e Janis Joplin.
Desde seu visual ou musica os hippies sempre
mexem com o comportamento das pessoas. Mesmo hoje provocando o conservadorismo
e a caretice da sociedade de sua época. Quem sabe talvez, seja isso que esteja
nos faltando nos tempos de hoje: um movimento da natureza do movimento hippie.
Que nos tire ou pelo menos, provoque uma terceira via... Para que esse nosso
mundo atual consiga se libertar da
mentalidade sectária e hermética que nos cria barreiras que transformam nosso
progresso numa espécie de mentira; que nos enfada e nos torna sisudos.
Os hippies: bem que poderiam ressurgir;
viajando em alguma maquina do tempo maluca... e entoando suas canções
psicodélicas tornando assim nossos tempos mais leves e pacíficos. Sei que parece utopia! Mas, como
já disse o John Lennon: “É fácil se você tentar!”.
E tudo que quero é paz e amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário