Perdido em uma ilha chamada você;
Você se encontra.
Você é mais um na multidão:
Vagando pelas ruas, ingressando nos ônibus,
Olhando a paisagem... Perdido em seus
pensamentos...
Solitário como a grande maioria.
Cada dia crescente mesmo com a velocidade dos
meios de comunicações.
O que aconteceu? Não era para ser o
contrario?
Por que se tornou tão fácil para nós,
Olhar para uma tela, escrever o quisermos,
E não mais conversar entre nós?
O engraçado, é que na maioria das vezes,
Escrevemos muitas frases de efeito, do tipo:
Antes só do que mal acompanhado; clichê,
clichê,
O que faz ou fez de nós, seres tão solitários
talvez seja essa nossa angustia de não mais encontrarmos nós mesmos... e
procuramos projetar no outro o que nos falta. E como o tempo esta mais para nos
isolar do que nos aproximar... O outro não nos nota.
Esta mergulhado em seus planos; trabalho; ou
no que puder preencher o vazio de sua alma.
Existem é claro: dois tipos de solidão; uma
que se faz necessária quando se precisa ler, estudar, escrever, pensar melhor a
vida. Outra que é aquela que nasce: da timidez, da nossa falta de tolerância
com o próximo. Eu particularmente vivo um pouco das duas; gosto de escrever e
ler; mas embora também goste de me comunicar... não sou assim muito bem
correspondido.
Em que tipo de solidão você se encontra? Ela
te faz bem? Te faz mal?
Que mais esperas das pessoas que passam por
você nas ruas?
Eu só sei que a cada dia: mesmo com todo o
meio de comunicação que possuímos... estamos deixando de prestar atenção na
vida e no próximo.
José Correia Paz
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