NELSON RODRIGUES
Houve certa vez um anjo, pornográficos
segundo me contaram que contava em suas historias tudo o que aprendia com o
cotidiano das pessoas comuns. Que contando a vida como ela é impressionou a
todos pelo retrato fiel que dela pintava. Pois mesmo hoje: não há como ler um
livro de NELSON RODRIGUES e não se sentir um personagem; um habitantes de seu
asfalto selvagem. De um humor sarcástico; de uma irreverência inimitável; Nelson
construía uma narrativa comparada por muitos críticos a Dostoievski; devido ao
entrelaçado jogo emocional em que se encontram seus personagens.
Um pouco de luxuria; um pouco de paixões
proibidas; formam o ambiente por onde a emoção deles se perde em espécie de
labirinto de desejos e conflitos éticos. Aonde todas as nossas contradições
vistas por ótica se julgamentos e sim interpretação do ser humano e seus
desafios diante de sua sociedade.
Nelson: alem de romancista e dramaturgo; era
também escritor teatral e cronista esportivo, apaixonado pelo fluminense, é dele a celebre frase “A PATRIA DE CHUTEIRAS”;
e a opinião de que o pênalti é tão importante que quem devia cobrar era o
presidente do cuble.
Nascido em Recife Pernambuco; em 1912;
mudou-se para o rio em 1916; com apenas quatro anos de idade. Quando adulto
trabalhou no jornal A MANHÃ. Pertencente a seu pai. Foi repórter policial; e
ganhou destaque no teatro com sua primeira peça: A MULHER SEM PECADO. Sucesso de
publico e critica.
Eu conheci a obra de Nelson Rodrigues através
do cinema e da TV; e seu trabalho é algo do qual ou você se apaixona, ou não
quer nem chegar perto... Segundo me falou um amigo... Eu sou apaixonado pela
obra do Nelson Rodrigues; tanto: que o homenageio aqui este grande gênio literário
e seus personagens e a ironia de suas historias.
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