terça-feira, 5 de abril de 2016

NA GALERIA DO ATEMPORAL

NANÁ VASCONCELOS
Juvenal de Holanda Vasconcelos nasceu no bairro de Sitio novo; no dia 2 de agosto de 1944; inspirado por vila lobos e Jimi Hendrix, como ele mesmo dizia. Aprendeu a tocar praticamente todos os instrumentos de percussão, embora tenha se especializado no berimbau. Em 60 anos de carreira gravou cerca 200 discos entre autorais e participações especiais.
Na década de 1960, mudou-se para o rio de janeiro; e começou a trabalhar com “Milton nascimento”. Em 1970, o saxofonista argentino “gato Barbieri” o convidou para juntar-se ao seu grupo, e no final de uma turnê pela Europa, fixou residência em paris por cinco anos; onde gravou seu primeiro álbum “AFRICADEUS” (1971). No Brasil, Naná gravou o seu segundo disco “AMAZONAS” (1972) e começou uma parceria com o pianista e compositor Egberto Gismonti.
Em nova York, Naná Vasconcelos gravou com nomes como: “B, B King” e trabalhou em trilhas de filmes de Hollywood como: “PROCURA-SE SUSAN DESESPERADAMENTE”(1985). Depois voltou a trabalhar mais diretamente com o cenário musical brasileiro; dirigindo musicais e projetos no seu pais natal. Gravou participações especiais em álbuns de: “Milton nascimento”, “Caetano Veloso”, “Marisa Monte” e  “Mundo Livre s/a entre outros.
O cd “SINFONIA E BATUQUES” (2010); é uns de seus últimos trabalhos autorais. Pois ainda em 2013 lançou mais um cd; inspirado no projeto “ABC DAS ARTES FLOR DO MANGUE”. Trabalho esse: que ele realizou com crianças carentes, tendo como inspiração as raízes pernambucanas.

Não é a toa que um musico como Naná  Vasconcelos tenha sido indicado 8 vezes como o melhor percussionista do mundo; e concorrido 5 vezes no grammy;   mostrando ao mundo a importância de seu talento. 

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