segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

FRASE DO MÊS


“Para a arte de viver é preciso saber a arte de ouvir, sorrir, perdoar e ter paciência... Sempre!”

Hermann Hesse

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

POEMA PIADA


É CADA COISA QUE ACONTECE!      17/12/17

O cachorro mordeu minha bunda!
Tive que tomar injeção.
Não sei o que mais doeu...
Se a agulha, ou a dentada.
Ou a pisa que tomei da mulher...
Só porque cheguei de madrugada
Com a cara de quem bebeu e cheirando a cabaré;

Ela viu a marca de batom na minha cueca,
Eu disse: - foi a enfermeira que deu a injeção...
Ela viu a marca de batom no meu colarinho
Eu disse: - você precisa vê minha bunda como ficou...
Ela viu alguns confetes que estavam pela roupa,
Nossa que mulher incompreensiva!

Já me basta o corre-corre do trabalho.
Tive que correr para não morrer...
Ela gritando feito louca...
Nem me deixou trocar de roupa,
Tomar um banho,
Pra gente assim conversar...

Foi um dia de sufoco no trabalho
E como hoje é sexta-feira,
Resolvi sair um pouco para relaxar;
E na boate encontrei uma moça que se chamava Daisy,
Era muito gostosa! E tinha um cachorro muito ciumento.
E ai, foi assim que tudo começou seu delegado,
Por causa de uma garota linda fui atacado por um cachorro bravo;
Fui carinhosamente cuidado por um enfermeira muito dedicada;
E pra não morrer, tive que fugir de casa.

Seu delegado, se não for muito incomodo,
O senhor tem ai um lugar pra mim dormir?

José Correia

HUMOR


AS AMANTES

Numa fasta promovida pele empresa, um sujeito confidencia a um colega:
- Vê só que curioso: aquela loira ali é minha mulher. E a morena que conversa com ela é minha amante.
- Que coincidência! – Diz o outro espantado e em seguida complementa: - Sabe, para mim é a mesma coisa, só que invertido.

A CAUSA

A mulher pergunta ao medico:
- Então doutor o que é que meu marido tem?
- bem! Minha senhora: descobrimos depois de muitos exames, a causa da infertilidade de seu marido.
- É mesmo doutor? E o que é?
- É que seu marido é político, por isso ele não faz nada! Esses políticos não fazem nada minha senhora!

ABSOLVIDO

Diz o juiz ao réu:
- Declaro o senhor absolvido por falta da provas! E bate o martelo.
Então o réu pergunta:
- Quer dizer então que posso ficar com a grana? 

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

DISCOGRAFIA ATEMPORAL


LED ZEPPELIN

1 – LED ZEPPELIN I - 1969
2 – LED ZEPPELIN II – 1969
3 – LED ZEPPELIN III - 1970
4 – LED ZEPPELIN IV  - 1971
5 – HOUSES OF THE HOLY – 1973
6 – PSYSICAL GRAFFITI – 1975
7 – PRESECEN – 1976
8 – THE SONG REMAINS THE SAME (LIVE)  - 1976
9 – IN THROUNGR THE OUTDOOR – 1979
10 - CODA - 1982

domingo, 17 de dezembro de 2017

POESIA PARA CONTEMPLAR


A CAVALGADA

A lua banha a solitária estrada...
Silêncio!... Mas além, confuso e brando,
O som longínquo vem-se aproximando
Do galopar de estranha cavalgada.

São fidalgos que voltam da caçada;
Vêm alegres, vêm rindo, vêm cantando.
E as trompas a soar vão agitando
O remanso da noite embalsamada...

E o bosque estala, move-se, estremece...
Da cavalgada o estrépito que aumenta
Perde-se após no centro da montanha...

E o silêncio outra vez soturno desce...
E límpida, sem mácula, alvacenta
A lua a estrada solitária banha...

Raimundo Correia

sábado, 16 de dezembro de 2017

Receita de Ano Novo - Carlos Drummond de Andrade

CRÔNICAS ATEMPORAIS


MUSICA

Nasci numa época em que as rádios tocavam musica.
Cresci ouvindo musica, de vários gêneros, de vários lugares e ritmos.
Por isso gosto de musica.
Provavelmente se eu tivesse nascido hoje, eu não iria gostar de musica.

José Correia Paz

HISTÓRIAS QUE INVENTO, HISTÓRIAS QUE ME ACONTECEM


HUMILDADE

Nunca gostei dessa palavra: humildade. Ela nunca me suou bem. E em tempos de hoje: piorou! Tornou-se vulgar. Virou charme ou de gente desonesta, ou de hipócritas que não tem nada a dizer. O jogador de futebol: “eu sou humilde!”; o político: “Gente, eu sou humilde como vocês!”. Os líderes religiosos e sua afetação histriônica: “sejamos humildes!”; enquanto vai condenando quem não for de sua fé. Ou seja, no meu ver: não há palavra mais falsa que humildade.
E Miguel construiu sua casa em cima da laje de seus sogros. Quando casou, ou seja, quando se amigou; pois sua namorada engravidara. Pretendia que fossem morar com seus pais; ele e sua esposa. Estava tudo certo ate que um dia sua esposa flagrou sua sogra mexendo em sua bolsa. Foi algo que lhe cortou o coração. Disse ao seu marido: “Ela suspeitando de mim! Que foi que eu fiz! Assim não da ou você da um jeito ou tudo acabado!”
“Calma meu amor!” dizia ele a mulher para contornar a situação.
“Calma uma porra! Ou Você da um jeito, ou a gente vai morar separado.”
E não havendo outro remédio foi morar com os sogros. Ele é militar. Nasceu no inicio dos anos noventa. Final do século XX; cresceu num período de economia estabilizada, e liberdade de expressão. Herdou do pai seu Manuel: o gosto de ouvir musica em alto volume. Costuma dar farras que vão ate às quatro da manhã; deixando a vizinhança toda acordada. E quem reclamar: é porque não gosta dele. E sente inveja dele: “Sou um homem humilde! Trabalho a semana toda; e nos fim de semana, tenho o direito de botar pra fôder! Quem não gostar que vá pra puta que pariu!”. E ele acha que o Brasil só resolve com uma ditadura. 
Seu Waldir: seu sogro é um homem omisso e subserviente.  Quando jovem pensava em ser artista. Um cantor quem sabe. Ate hoje conserva os cabelos completos; símbolo de seu sonho não realizado. Hoje se contenta apenas a animar bingos. Alguns que ele mesmo elabora em sua rua. Casou-se na marra com dona conceição; um verdadeiro pesadelo em vida real. Do tipo que se acha acima do bem e do mal, pois freqüenta sempre a igreja, mais que todos na vizinhança.  E sempre que se vê “desacatada” digamos assim: sai dona conceição com o seguinte contra-ataque: “Pois, lá onde eu morava, todos me chamavam de doutora! Enquanto aqui vocês querem me passar para trás!”. Naturalmente: ela não entendia a ironia do pessoal de lá de onde ela morava.
E assim se forma o que seria uma família tradicional periférica do século XXI. Nossos personagens aqui citados são somente para ilustra uma maneira de pensar e de agir muito comum nos dias atuais. Ninguém entender o outro, mas, quer que outro lhe baixe a cabeça, se não, não é humilde.
Dona Silvia. Minha vizinha. Por exemplo: mora em baixo de mim. Todo o dia ouve o sermão do padre pelo radio. Mas, quando cruza comigo na rua: vira-me a cara. E quando eu retribuo “a gentileza”, ela diz: “É um orgulhoso! Não sabe ser humilde!”.

José Correia Paz

ME AND MY PARROTS


segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

A AÇÃO NO TEATRO


TEATRO

Ação: é a energia liberada ao trabalhar um problema. O jogo entre os atores.
 Blablavação, sons sem significados que substituem as palavras reconhecíveis para força os atores a se comunicarem pela fisicalização (mostrando)
E um exercício de atração caracterização: é selecionar certos maneirismos físicos, tons de voz ritmos, etc.
Para fazer o personagem especifico através da realidade do palco.
Cena: é um acontecimento que surge do ponhienque;
 Os resultados do jogo: um momento na vida das pessoas  que não precisa ter necessariamente começo meio e fim; a cena é o jogo que aparece a parte das regras
Jogo é o processo cuja cena, no meio do movimento, com um objeto e relacionamento com os atores colega.