quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

2016

Te trago novos e velhos desafios.
Encara-me.
tuas esperanças e sonhos nunca precisaram tanto de ti...
como agora.
Alias, fique sabendo:
o teu planeta precisa de ti. 
Te trago muitas oportunidades...
aproveita.
Tudo que tens de fazer: é saber ousar.
Enfrente teus obstáculos, saiba: que se é possível aprender com eles.
Pela minha passagem: vais subir, vais descer, levantar-se.
Mas, nunca desanimes. 
O importante é o que vais aprender e construir de melhor para ti e teu aproximo. 
O importante é que saibas: que tudo depende de tua vontade.
Te trago vários desafios.
mas, saiba que se ajudares teu planeta e teu próximo: 

conseguiras superar com leveza à todos.

E todos te ajudarão.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

2016 E OS NOSSOS NOVOS E VELHOS DESAFIOS!

2015 se aproxima de seu fim. Foi um ano difícil. O que esperar de 2016? Lhes digo: outro ano difícil. Superar a nós mesmos... Eis nosso maior desafio neste novo ano que já se aproxima. E falta um dia; logo, logo, ele estará ai. Trazendo consigo as respostas para plantamos em 2015; com nossos conflitos e confusões que geramos muitas vezes por tão pouca coisa. Ainda não aprendemos talvez à lhe dar com o excesso de informações que nos chegam sempre nos ameaçando de algum fim.
E por falar em fim. Este talvez seja o ano marca o retorno de nós seres humanos à nós mesmos. À natureza principalmente. Nunca o planeta precisou tanto de nós como agora. E 2016; seja o ano em ficara para nossa historia como o ano em que voltamos à natureza. E dessa vez para ajudá-la a se erguer do mal que nós mesmos lhe fazemos.  Deixar de lado nossas convicções em prol de “um mundo perfeito”. Discurso que nos últimos tempos só tem nos segado. E nos banhado de ódio e sangue por não aceitarmos nossas diferenças. Ate nos ver isolado pela própria vida; graças as nossas atitudes tacanhas.
2016 vai ser um ano desafiador. Lembro-me de quando começou 2015; eu escrevi um artigo dizendo que não para o ano que se iniciava com pessimismo. Não que eu seja um cara otimista. Sei que este ano não vai ser fácil. No Brasil, por exemplo, crise política, crise econômica.um mar de lama esperando por nosso esforço; para que nossas vidas encontre pelo menos condições de enfrentar seus obstáculos. Pelo mundo o sectarismo religioso e seus excessos nos minando, e nos dividindo com sua intolerância. Pondo em risco a liberdade de expressão. Mesmo com tudo isso: não gosto do pessimismo. Pois podem prestar atenção: são sempre os pessimistas que mais prezam pelo caos; querem sempre o caos porque isso vinga sua falta de tolerância.sua falta de aptidão para lhe dar com o outro; e botar tudo a perder.  Para depois chegar com o discurso de que o outro o discrimina por ele ser diferente.

2016 vai ser mesmo um ano que exigira muito de nosso esforço pessoal para melhor nos colocarmos no mundo e sermos compreendidos pelo outro. E no momento em que há muitos interesses em jogo: e a grande maioria hoje se vê mais preocupada com o interesse de seus grupos e partidos. Cabe a quem percebe que isso não nos leva a nada! Impor sua postura para que possamos atravessar este ano que se aproxima... com todas as sua dificuldade... Com um pouco de bom senso e equilíbrio. Feliz ano novo! Feliz 2016!

José Correia Paz 

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

NA ESTANTE DO ATEMPORAL

UM CONTO DE NATAL
Não há natal que esta historia não seja relembrada. Charles Dickens acertou em cheio quando quis chamar a nossa atenção para as nossas reflexões nesta época do ano. E todo ano é muito comum você encontrar pela TV, versões e mais versões dessa historia.  E são muitas... Algumas pós modernas. Outras em desenho animado. E mesmo sabendo o resultado: nos divertimos com ela.  Talvez, pelo fato de seus fantasmas, serem nossos fantasmas. Nossos medos. A soma de tudo que fiemos pela vida em um determinado prazo de tempo.
Escrito entre os anos de 1843 e 1848; UM CONTO DE NATAL conta a historia de Scroge. Um velho seco e avarento. Que um dia recebe a visita de seu bom e finado amigo, e também ex- sócio. Que lhe alerta sobre o seu comportamento e que para lhe ajudar a refletir sobre ele. Scroge recebera três visitas. Três fantasmas. Um do passado, a lhe relembrar a infância e juventude sofrida, um do presente, para que ele possa se situa com imagem que em geral a população do lugar de onde mora faz dele. E do futuro, onde ele pode descobrir o que ira lhe acontecer se continuar com essa sua postura avarenta e carrancuda.

UM CONTO DE NATAL é um marco da literatura mundial. E não é o único conto sobre o natal escrito por Dickens. Há também outras historias. Mas este livro o mais popular escrito por ele. Já faz parte de nosso consciente coletivo. E talvez por isso todos os anos lembramos dele nessa época do ano.  Se você ainda não leu um conto de natal, leia o livro. E feliz natal! Um bom 2016 à todos!   

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

PENSAMENTO

"JAMAIS SE DESESPERE EM MEIO ÀS MAIS SOMBRIAS AFLIÇÕES DE SUA VIDA. POIS DAS NUVENS MAIS NEGRAS CAI ÁGUA LÍMPIDA E FECUNDA"

(PROVERBIO CHINÊS)

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

A Ponte (Curta Metragem Animado)

CINEMA ATEMPORAL

ALICE NO PAIS DAS MARAVILHAS


Lançado em 1951; o filme é uma adaptação da obra de Lewis Caroll "ALICE NO PAIS DAS MARAVILHAS" 1865; e sua continuação: ALICE ATRAVÉS DO ESPELHO" publicado em 1871. O filme é o 13º longa metragem da DISNEY. 
Em seu lançamento, o filme não conseguiu o publico desejado.  E muito criticado pela imprensa pela liberdade tomada com a obra original no estúdio; os criadores do longa  se sentiram preocupados pelo filme não ter atendido suas expectativas. Oque não impediu de que o filme se tornasse um grande clássico;  visto e apreciado ate hoje por pessoas de todo mundo. Inclusive: este que vos escreve.
Eu vi ALICE NO PAIS DAS MARAVILHA pela primeira vez: tinha eu 10 anos; e me diverti muito com o filme. E tive a oportunidade de rever-lo novamente agora com meus quarenta e tantos anos; e não o encanto pelo filme. Mesmo já tendo lido o primeiro livro escrito por  Lewis. A cena em que ela encontra o chapeleiro e o coelho maluco, continua sendo a minha predileta. Que me faz perguntar: sera que aquela criança de 1982 ainda se encontra em mim? enfim é um filme nos faz refletir  nossa vidas, e que no ensina a usar a imaginação sem medo de perder a cabeça para alguma rainha louca.  Assista ALICE NO PAIS DAS MARAVILHAS.  E feliz desaniversario para você. 

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A ADORAÇÃO DOS MAGOS

pintado entre os anos de 1481 e 1482; em óleo sobre madeira; o quadro foi encomendado pelos monges de são Donato de Scopeto, em Florença.
com  muita sabedoria e técnica, Leonardo da Vincí soube usar o jogo de luz e sombra. Estimulando a imaginação dos observadores gerando uma ilusão de profundidade. A obra mostra também: o domínio do artista sobre a harmonia humana; pois a pintura nos obriga a olhar para o centro. Onde estão as figuras da madona e do menino.
Leonardo da Vincí, deixou esta obra inacabada, apenas com aguada de tinta, (técnica pictórica), por causa de sua partida para Milão. o que mesmo assim inacabada: nos transmite o suficiente para apreciarmos a obra.  

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

NA GALERIA DO ATEMPORAL

JIMI  HENDRIX
Os deuses: eles existem. E gostam e sabem fazer boa musica. Vez em quando: eles dessem à terra para nos ensinar como é que se faz. James Marshall; nascido Johnny Allen Hendrix em 27 de novembro de 1942; em Seattle; uma cidade portuária do estado de Washington; EUA. Foi um dos primeiros guitarristas a ficar conhecido não só pela sua esplendida habilidade com a guitarra, mas, também por ser o primeiro guitarrista à compor e a cantar.   
Filho de um jardineiro negro e de uma descendente de índios Cherokes;  HENDRIX aprendeu a tocar guitarra aos 10 anos de idade.  E quando deixou sua cidade local para tentar a vida em Los Angeles;  acompanhou nomes como: B.B KING, IKE & TINA TURNER,  e o arquiteto:  LITTLE RICHARDS. Reza a lenda que foi juntamente num show de Little Richards em NASHVILE; que Hendrix irritado com a plateia sonolenta, pegou sua guitarra e deu um show à parte; tocando-a ate com os dentes.  Sua ousadia: custou seu emprego na banda do arquiteto... mas, despertou a atenção de CHAS CHANDES. baixista da banda inglesa THE ANIMALS. que levou Jime para para Londres, onde iniciaria sua carreira e voltar para os EUA como o mais novo fenômeno do rock nos anos 60.
São vários os momentos marcantes na trajetória de sua carreira. Momentos como por exemplo o de MONTEREY conhecido como o festival do verão do amor em 1967; onde ele tocou fogo em sua guitarra; uma maneira de agradecimento para com o publico que ele encontrou;queimando aquilo que ele tanto amava.  Ainda também, suas duas apresentações no festival de WOODSTOCK, onde ele tocou para um publico de 500 mil pessoas, uma versão pra lá de arrebatadora e emocionante  do hino dos EUA.
com apenas quatro discos gravados, JIMI HENDRIX nos deixou em 18 de setembro de 1970. Aos 27 anos de idade; juntando-se assim à um seleto grupo de de grandes nomes do rock , mortos também aos 27. Nos deixando clássicos como: "FOX LADY", "PURPLE HAZE" e "HEY JOE". E mesmo tão pouco tempo que esteve conosco JIMI produziu tanto! que quase todo ano sai um disco de ineditas canções de JIMI HENDRIX; nos dando assim a sensação de que ele continua vivo.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

BATMAN

Em maio de 1939; BATMAN teve a sua estreia em DETETIVE COMICS. E sua estreia fez tanto sucesso que logo em seguida ganhou uma edição contando suas aventuras. BATMAN foi criado pelo escritor Bill  Finger; e pelo desenhista Bob Kane; originalmente o seu nome era BAT-MAN. E teve vários outros nomes como por exemplo: O CRUZADO DE CAPA (CAPED  CUSADE).  Bruce Wayne, um bilionário americano magnata e dono de uma grande fundação com seu nome  (As empresas Wayne): é a indetidade secreta de nosso herói. Que vendo sua cidade tomada pela corrupção e pelo crime, resolve defender GOTHAM CITY. Enfrentando assim  vilões também nada convencional como O CORINGA, A MULHER GATO, e o XARADA por exemplo. 
Eu comecei a acompanhar a historia do HOMEM-MORCEGO: ainda pela TV. Na famosa serie dos anos 60 protagonizada por Adam West Burt Ward. Que marcou época na TV Brasileira. Anos mais tarde eu descobriria os gibis do Batman, e outras series mais antigas também feitas para Tv nos anos 40; e vinheram na decada de 80 o gibi O CAVALEIRO DAS TREVAS, e as versõe em longa metragem para o cinema; algumas maravilhosas! que mais tarde irei falar aqui. Outras nem tanto, 
contudo: é o BATMAN mdu herói predileto. Com o qual me identifico mais; por sua bravura e raciocino diante dos desafios que ten de enfrentar. Certo: não sou bilionário, nem enfrento super vilões como a mulher gato ou o coringa,   nem moro em GOTHAM CITY. Mas, quando olho para eses nossos tempos atuais, eum penso, para encarar tudo isso: só mesmo sendo O CAVALEIRO DAS TREVAS.     

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Contos da Meia Noite - Uma História de Judas

CURTIR OU NÃO CURTIR? EU PREFIRO SEMPRE CURTIR.

Sempre que abro a internet vou direto aos assuntos que me interessam. Os filmes que quero assistir e passam muito tarde na TV; ou não passam. Entrevistas, clipes. vejo e revejo tudo. E como vou direto ao que procuro: curto tudo que gosto. Sabe: ainda não percebemos; mais já criamos uma maquina do tempo... A INTERNET... Ela nos proporciona alem da comunicação uma grande oportunidade de eterterimento; e como a TV anda muito a desejar nos dias de hoje; a internet tornou-se para mim uma das melhores opções de lazer ao lado do DvD e  do CD; pois o radio também não anda grande coisa.
O que eu não entendo é por que algumas pessoas entram em algumas redes sociais e assistem ou ouvir alguma coisa, para depois não curtir. Perdem o seu tempo e ainda escrevem cada comentário sem graça, depreciando uma coisa que não gostam no seu dia a dia. Será falta de autoconhecimento? E aquelas que criam blogs apenas para falar mal de alguém que elas não gostam; será que essas pessoas não perceberam que a internet nos ajuda a nos encontrar com os assuntos que nos é interessante?
Claro, que como um meio de comunicação; podemos também usá-la para protestar, denunciar e levantar todo o tipo de questionamento. Afinal: o que seria dos meios de comunicação se as pessoas não se expressassem? Mas, tem gente que ainda não aprendeu a usar esse magnífico veiculo.
Eu prefiro sempre curtir. Curto todos os filmes, clipes e matérias que gosto. Quando escrevo para o meu blog, escrevo sobre o que gosto. Pra que perde tempo com o que não gosto? A vida é curta. E há muita arte espalhada pelo mundo; perdida no tempo e no espaço... é um grande desafio para minha memória lembrar de assuntos de minha infância e adolescência e revê-los na internet;  e ate as vezes, através destas lembranças descobrir algo novo, ou que ainda não sabia pois lá no passado, diante da correria do dia a dia me passou despercebido.

Faça uma experiência: procure um assunto que você tanto gosta, sempre gostou, mas que andara deixado de lado por você; e pesquise, assista, fale sobre ele. Faz um bem danado. Você vera. E sempre terminar de pesquisar e assistir aquilo que você gosta: curta meu velho!

sábado, 5 de dezembro de 2015

A HISTORIA DO TEATRO

O teatro surgiu na grécia antiga,entre os século VI e IX a.C. segundo historiadores: proveniente de festas celebradas ao deus Dionísio (da cultura greco-romana, deus das festas, do vinho e da fertilidade). Essas festas eram rituais religiosos que duravam dias seguidos e acontecia sempre na primavera (período da colheita da uva para a fabricação de vinhos).

Na Grécia o teatro era uma manifestação sagrada; o teatro grego era marcado pelas mascaras, pelos ornamentos e pelo tablado.  

O teatro brasileiro surgiu quando Portugal começou a fazer do Brasil sua colônia (Século XVI). Os Jesuítas, com o intuito de catequizar os índios, trouxeram não só a a religião católica, mas também uma cultura diferente, em que se incluía a literatura e o teatro. Aliado essas novas culturas aos rituais, festas e danças indígenas, formaram as primeiras apresentações teatrais que os brasileiros conheceram. Os portugueses, que tinham sua pedagogia baseada na Bíblia: Nessa época, foram os maiores responsáveis pelo ensinamento do teatro. bem como pela autoria das peças, foi Padre Anchieta.
O teatro realmente nacional só veio se estabilizar em meados do século XIX, quando o Romantismo teve seu início. Martins Pena foi um dos responsáveis pôr isso, através de suas comédias de costumes. Outros nomes de destaque da época foram: Artur Azevedo, o ator e empresário teatral João Caetano e, na literatura, Machado de Assis
Segundo os historiadores os jesuítas encontraram nas tribos brasileiras uma inclinação natural para a música, a dança e a oratória. Ou seja: tendências favoráveis para o desenvolvimento do teatro, que passou a ser usado como instrumento de "civilização" e de educação religiosa, além de diversão. O teatro, pelo "fascínio" da imagem representativa, era muito mais eficaz do que um sermão, pôr exemplo.
As primeiras peças foram, então, escritas pelos Jesuítas, que se utilizava de elementos da cultura indígena (a começar pelo caráter de "sagrado" que os índios já tinham absorvido em sua cultura), até porque era preciso "tocar" o índio, falando de coisas que eles conheciam. Misturados a esses elementos, estavam os dogmas da Igreja Católica, para que o objetivo da  catequese - não se perdesse.
As peças eram escritas em tupi, português ou espanhol (isso se deu até 1584, quando então "chegou" o latim). Nelas, os personagens eram santos, demônios, imperadores e, pôr vezes, representava apenas simbolismos, como o Amor ou o Temor a Deus. Com a catequese, o teatro acabou se tornando matéria obrigatória para os estudantes da área de Humanas, nos colégios da Companhia de Jesus. No entanto, os personagens femininos eram proibidos (com exceção das Santas), para se evitar uma certa "empolgação" nos jovens.
Os atores, nessa época, eram os índios domesticados, os futuros padres, os brancos e os mamelucos. Todos amadores, que atuavam de improviso nas peças apresentadas nas Igrejas, nas praças e nos colégios. No que diz respeito aos autores, o nome
de mais destaque da época é o de Padre Anchieta . É dele a autoria de Auto de Pregação Universal, escrito entre 1567 e 1570, e representado em diversos locais do Brasil, pôr vários anos.
Outra peça de autoria de Anchieta é Na festa de São Loureço, também conhecida como Mistério de Jesus. Os autos sacramentais,como também eram chamadas as obras que continham caráter dramático, eram preferidos às comédias e tragédias, por que eram neles que estavam impregnadas as características da catequese. Eles tinham sempre um fundo religioso, moral e didático, e eram repletos de personagens alegóricos.
Além dos autos, outros "estilos teatrais" introduzidos pelos Jesuítas foram o presépio, que passou a ser incorporado nas festas folclóricas, e os pastoris.
No século XVII, as representações de peças escritas pelos Jesuítas - pelo menos aquelas com a clara finalidade de catequese- começaram a ficar cada vez mais escassas. Este período, em que a obra missionária já estava praticamente consolidada, é inclusive chamado de Declínio do Teatro dos Jesuítas. No entanto, outros tipos de atividades teatrais também eram escassos, pôr conta deste século constituir um tempo de crise. As encenações existiam, fossem elas prejudicadas ou inspiradas pelas lutas da época (como pôr exemplo, as lutas contra os holandeses). Mas dependiam de ocasiões como festas religiosas ou cívicas para que fossem realizadas.
Das peças encenadas na época, podemos destacar as comédias apresentadas nos eventos de aclamação a D. João IV, em 1641, e as encenações promovidas pelos franciscanos do Convento de Santo Antônio, no Rio de Janeiro, com a finalidade de distrair a comunidade. Também se realizaram representações teatrais pôr conta das festas de instalação da província franciscana da Imaculada Conceição, em 1678, no Rio.
O que podemos notar neste século é a repercussão do teatro espanhol em nosso país, e a existência de um nome - ligado ao teatro - de destaque: Manuel Botelho de Oliveira (Bahia, 1636-1711). Ele foi o primeiro poeta brasileiro a ter suas obras publicadas, tendo escrito duas comédias em espanhol .
Foi somente na segunda metade do século XVIII que as peças teatrais passaram a ser apresentadas com uma certa freqüência. Palcos (tablados) montados em praças públicas eram os locais das representações. Assim como as igrejas e, pôr vezes, o palácio de um ou outro governante. Nessa época, era forte a característica educacional do teatro. E uma atividade tão instrutiva acabou pôr merecer ser presenteada com locais fixos para as peças: as chamadas Casas da Ópera ou Casas da Comédia, que começaram a se espalhar pelo país.
Em seguida à fixação dos locais "de teatro", e em conseqüência disso, surgiram as primeiras companhias teatrais. Os atores eram contratados para fazer um determinado número de apresentações nas Casas da Ópera, durante todo o ano, ou apenas pôr alguns meses. Sendo assim, com os locais e elencos fixos, a atividade teatral do século XVIII começou a ser mais contínua o que em épocas anteriores. No século XVIII e início do XIX, os atores eram pessoas das classes mais baixas, em sua maioria mulatos. Havia um preconceito contra a atividade, chegando inclusive a ser proibida a participação de mulheres nos elencos. Dessa forma, eram os próprios homens que representavam os papéis femininos, passando a ser chamados de "travestis". Mesmo quando a presença de atrizes já havia sido "liberada", a má fama da classe de artistas, bem como a reclusão das mulheres na sociedade da época, as afastava dos palcos.
Quanto ao repertório, destaca-se a grande influência estrangeira no teatro brasileiro dessa época. Dentre nomes mais citados estavam os de Molière, Voltaire, Maffei, Goldoni e Metastásio. Apesar da maior influência estrangeira, alguns nomes nacionais também merecem ser lembrados. São eles: Luís Alves Pinto, que escreveu a comédia em verso Amor Mal Correspondido, Alexandre de Gusmão, que traduziu a comédia francesa O Marido Confundido, Cláudio Manuel da Costa, que escreveu O Parnaso Obsequioso e outros poemas representados em todo o país, e Inácio José de Alvarenga Peixoto, autor do drama Enéias no Lácio.

Século XIX Transição para o tetro nacional
A vinda da família real para o Brasil, em 1808, trouxe uma série de melhorias para o Brasil. Uma delas foi direcionada ao teatro. D. João VI, no decreto de 28 de maio de 1810, reconhecia a necessidade da construção de "teatros decentes".
Na verdade, o decreto representou um estímulo para a inauguração de vários teatros. As companhias teatrais, pôr vezes de canto e/ou dança (bailado), passaram a tomar conta dos teatros, trazendo com elas um público cada vez maior. A primeira delas, realmente brasileira, estreou em 1833, em Niterói, dirigida pôr João Caetano, com o drama O Príncipe Amante da Liberdade ou A Independência da Escócia. Uma conseqüência da estabilidade que iam ganhando as companhias dramáticas foi o crescimento, paralelo, do amadorismo.
A agitação que antecipou a Independência do Brasil foi refletida no teatro. As platéias eram muito agressivas, aproveitavam as encenações para promover manifestações, com direito a gritos que exaltavam a República. No entanto, toda esta "bagunça" representou uma preparação do espírito das pessoas, e também do teatro, para a existência de uma nação livre. Eram os primórdios da fundação do teatro - e de uma vida - realmente nacional. Até porque, em conseqüência do nacionalismo exacerbado do público, os atores estrangeiros começaram a ser substituídos pôr nacionais.
Ao contrário desse quadro, o respeito tomava conta do público quando D.Pedro estava presente no teatro ( fato que acontecia em épocas e lugares que viviam condições "normais", isto é, onde e quando não havia este tipo de manifestação). Nestas ocasiões, era mais interessante se admirar os espectadores - principalmente as senhoras ricamente vestidas - do que os atores. Além do luxo, podia se notar o preconceito contra os negros, que não compareciam aos teatros. Já os atores eram quase todos mulatos, mas cobriam os rostos com maquiagem branca e vermelha.
Fonte: encena
Século -XIX
Época Romântica
Desde a Independência, em 1822, um exacerbado sentimento nacionalista tomou conta das nossas manifestações culturais. Este espírito nacionalista também atingiu o teatro. No entanto, a literatura dramática brasileira ainda era incipiente e dependia de iniciativas isoladas. Muitas peças, a partir de 1838, foram influenciadas pelo Romantismo, movimento literário em voga na época. O romancista Joaquim Manuel de Macedo destacou alguns mitos do nascente sentimento de nacionalidade da época: o mito da grandeza territorial do Brasil, da opulência da natureza do país, da igualdade de todos os brasileiros, da hospitalidade do povo, entre outros. Estes mitos nortearam, em grande parte, os artistas românticos desse período.
A tragédia Antônio José ou O poeta e a inquisição escrita pôr Gonçalves de Magalhães (1811-1882) e levada à cena pôr João Caetano (1808-1863), a 13 de março de 1838, no teatro Constitucional Fluminense, foi o primeiro passo para a implantação de um teatro considerado brasileiro.
No mesmo ano, a 4 de outubro, foi representada pela primeira vez a comédia O juiz de paz da roça, de Martins Pena (1815-1848), também no teatro Constitucional Fluminense pela mesma companhia de João Caetano. A peça foi o pontapé inicial para a consolidação da comédia de costumes como gênero preferido do público. As peças de Martins Pena estavam integradas ao Romantismo, portanto, eram bem recebidas pelo público, cansado do formalismo clássico anterior. O autor é considerado o verdadeiro fundador do teatro nacional, pela quantidade - em quase dez anos, escreveu 28 peças - e qualidade de sua produção. Sua obra, pela grande popularidade que atingiu, foi muito importante para a consolidação do teatro no Brasil.
Fonte: Encena
Época Realista Metade o Século- XIX
Realismo na dramaturgia nacional pode ser subdividido em dois períodos: o primeiro, de 1855 - quando o empresário Joaquim Heliodoro monta sua companhia - até 1884 com a representação de O mandarim, de Artur Azevedo, que consolida o gênero revista e os dramas de casaca. O segundo período vai de 1884 aos primeiros anos do século XX, quando a opereta e a revista são os gêneros preferidos do público.
Essa primeira fase não se completa em um teatro naturalista. À exceção de uma ou outra tentativa, a literatura dramática não acompanhou o naturalismo pôr conta da preferência do público pelo "vaudeville", a revista e a paródia.
A renovação do teatro brasileiro, com a consolidação da comédia como gênero preferido do público, iniciou-se quando Joaquim Heliodoro Gomes dos Santos montou seu teatro, o Ginásio Dramático, em 1855. Esse novo espaço tinha como ensaiador e diretor de cena o francês Emílio Doux que trouxe as peças mais modernas da França da época.
O realismo importado da França introduziu a temática social, ou seja, as questões sociais mais relevantes do momento eram discutidas nos dramas de casaca. Era o teatro da tese social e da análise psicológica.
Nome de grande importância para o teatro dessa fase é o do dramaturgo Artur Azevedo (1855-1908). Segundo J. Galante de Souza (O Teatro no Brasil, vol.1), Artur Azevedo "foi mais aplaudido nas suas bambochatas, nas suas revistas, escritas sem preocupação artística, do que quando escreveu teatro sério. O seu talento era o da improvisação, fácil, natural, mas sem fôlego para composições que exigissem amadurecimento, e para empreendimentos artísticos de larga envergadura".
Fonte: encena
O teatro no Brasil
ernando Peixoto define bem a história do teatro no Brasil e no mundo em seu livro "O que é teatro", e nos traz referências de datas que ajudam entender sua trajetória no decorrer dos séculos.
A história do teatro brasileiro dramático surgiu em 1564, coincidentemente com a data de nascimento de Willian Shakespeare, quando foi encenado o Auto de Santiago pôr missionários jesuítas, na Bahia.
No Brasil o teatro surge como instrumento pedagógico. Eram Autos utilizados para a catequização dos índios, os quais o padre Manuel da Nóbrega encomendava-os ao padre José de Anchieta.
Já no século XIX (mais ou menos 1838), o teatro fica marcado pela tragédia romântica de Gonçalves Magalhães com a peça: "O Poeta e a Inquisição" e também Martins Pena com "O juiz de paz na roça". Martins Pena com toda sua simplicidade para escrever, porém justa eficácia para descrever o painel da época, teve seguidores "clássicos" de seus trabalhos, como Joaquim Manoel de Macedo, Machado de Assis e José de Alencar.
Foi em 1880 , em Lagos, na Nigéria que escravos brasileiros libertados deram um enorme salto no desenvolvimento do teatro, fundando a primeira companhia dramática brasileira – a Brazilian Dramatic Company .
Em 1900, o teatro deu seu grito de liberdade. Embora tenha enfrentado as mais duras crises políticas do país, conseguiu com muita luta estacar sua bandeira e marcar sua história.
De 1937 a 1945, a ditadura procura silenciar o teatro, mas a ideologia populista, através do teatro de revista, mantém-se ativa. Surgem as primeiras companhias estáveis do país, com nomes como: Procópio Ferreira, Jaime Costa, Dulcina de Moraes, Odilon Azevedo, Eva Tudor, entre outros.
Uma nova ideologia começava a surgir, juntamente com um dos maiores patrimônios do teatro brasileiro: Oswald de Andrade, que escreveu O Rei da Vela (1933), O Homem e o Cavalo (1934) e A Morta (1937), enfrentando desinibido e corajoso, a sufocante ditadura de Getúlio Vargas.
Em 1938, Paschoal Carlos Magno funda o Teatro do Estudante do Brasil. Começam surgir companhias experimentais de teatro, que estendem-se ao longo dos anos, marcando a introdução do modelo estrangeiro de teatro entre nós, consagrando então o princípio da encenação moderna no Brasil.
No ano de 1948 surge o TBC uma companhia que produzia teatro da burguesia para a burguesia, importando técnica e repertório, com tendências para o culturalismo estético. Já em 57, meio a preocupações sócio-políticas surge o Teatro de Arena de São Paulo. Relatos de jornais noticiavam que o Teatro de Arena foi à porta de entrada de muitos amadores para o teatro profissional, e que nos anos posteriores tornaram-se verdadeiras personalidades do mundo artístico.
Já em 64 com o Golpe Militar, as dificuldades aumentam para diretores e atores de teatro. A censura chega avassaladora, fazendo com que muitos artistas tenham de abandonar os palcos e exilar-se em outros países.
Restava às futuras gerações manterem vivas as raízes já fixadas, e dar um novo rumo ao mais novo estilo de teatro que estaria pôr surgir. O teatro faz parte da historia da humanidade. Nele podemos representar varias historias de vida através da arte: contar a historia desse imenso teatro que é a vida. Vá ao teatro!

(Grande parte desta matéria foi pesquisada na internet)

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

OUÇA O DISCO

ROCK AROUND THE CLOCK OS 60 ANOS DO DISCO QUE MUDOU A HISTORIA DA MUSICA

lançado em dezembro de 1955; Rock Around the Clock é o terceiro álbum de  BILL HALEY E SEUS COMETAS.  Lançado pela Decca Recordsem. ainda não havia para mundo Elvis Presley; mas Bill haley  já revelava para todos o ritmo que iria marcar sua geração e as gerações seguintes o ROCK AND ROLL. assim como os dois álbuns que o precederam,o disco é  uma coletânea de singles lançadas tambémanteriormente. Sendo:A maior parte do conteúdo do disco já previamente lançadaa pela Decca mais cedo, em 1955; no álbum Shake, Rattle and Roll. Ao contrário da versão anterior, que estava no formato de 10 polegadas, o novo álbum foi uma versão completa do Release de 12 polegadas e incluiu faixas adicionais. E a partir de 1955: Foi também o primeiro álbum Haley para fazer as Billboard gráficos, e foi um dos muito primeiros lançamentos de álbuns do gênero rock and roll. Reza a lenda que a priori a faixa titulo do disco ROCK AROUND THE CLOCK: não estava nos planos de Bill haley gravá-la; e que pretendia deixar a canção para um próximo álbum. Sendo a lenda, verdadeira ou não, não se sabe o que fez ele mudar de idéia;  e junto com mais 14 canções, entre elas o clássico: SEE YOU LATER ALLIGATOR que faixa que encerra o disco; alias majestosamente bem fechado. No Brasil: a faixa ROCK AROUND THE CLOCK foi regravada por nomes como: NORA NEY e RAUL SEIXAS.  Neste dezembro de 2015 comemorasse os 60 anos desse disco que continua provocante e revolucionário assim como nos anos 50; parabéns a ROCK AROUND THE CLOCK! E vida longa ao rock and roll! 

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

POESIA PARA CONTEMPLAR

HINO À BELEZA

Vens do fundo do céu ou do abismo, ó sublime
Beleza? Teu olhar, que é divino e infernal,
Verte confusamente o benefício e o crime,
E por isso se diz que do vinho és rival.

Em teus olhos reténs uma aurora e um ocaso;
Tens mais perfumes que uma noite tempestuosa;
Teus beijos são um filtro e tua boca um vaso
Que tornam fraco o herói e a criança corajosa.

Sobes do abismo negro ou despencas de um astro?
O Destino servil te segue como um cão;
Semeias a desgraça e o prazer no teu rastro;
Governas tudo e vais sem dar satisfação.

Calcando mortos vais, Beleza, entre remoques;
No teu tesoiro o Horror é uma jóia atraente,
E o Assassínio, entre os teus mais preciosos berloques,
Sobre o teu volume real dança amorosamente.

A mariposa voando ao teu encontro ó vela,
"Bendito este clarão!" diz antes que sucumba.
O namorado arfante enleando a sua bela
Parece um moribundo acariciando a tumba.

Que tu venhas do céu ou do inferno, que importa,
Beleza! monstro horrendo e ingênuo! se de ti
Vêm o olhar, o sorriso, os pés, que abrem a porta
De um Infinito que amo e jamais conheci?

De Satã ou de Deus, que importa? Anjo ou Sereia,
Se és capaz de tornar, - fada aos olhos leves,
Ritmo, perfume, luz! - a vida menos feia,
Menos triste o universo e os instantes mais breves?

Charles Baudelaire

(Extraído do livro "AS FLORES DO MAL" )

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