terça-feira, 20 de maio de 2014

MINHAS PALAVRAS

ECOLOGIA


Escrevi isto, quando tinha apenas 19 anos;
para um jornal estudantil quando ainda cursava o ensino médio:

  " A ECOLOGIA AO ALCANCE DE TODOS


No mundo de hoje, que o homem chama de um mundo de progresso,
ele vem se esquecendo de um fator importante para a sua sobrevivência:
é a preservação da natureza.
Enquanto o mundo se desenvolve com suas industrias e sua politica
de vida fácil e moderna, existe o esquecimento da mãe natureza.

O homem polui rios matando peixes provocando doenças nas pessoas.
Existe ainda ainda a caça ilegal nas reservas florestais
fazendo sumir de suas florestas animais raros .

A partir de tudo isso, deixamos uma pergunta no ar:
sera que isso é progredir?
Quando é que o homem vai deixar de ser tão cabeça dura, 
e começar a se preocupar?
Pois enquanto não parar com essa destruição;
nunca teremos a natureza ao alcance de todos. "


Ingênuo, não? Hoje confesso, não há mais lugar para esse tipo de ingenuidade

em meu coração. Com tudo: Ao ler este texto ; que escrevi em 1991;  bons tempos. 
tempos que apesar dos pesares, eu ainda olhava o mundo com algum entusiasmo.
Percebo que demoramos muito para desenvolver alguma consciência ecológica;  
e temos à nossa frente um prejuízo do qual não sabemos como enfrentar; e corremos contra uma especie de relógio monstruoso
gerado por nossa indiferença da gente para com o próximo, para com a natureza, da gente para com a gente mesmo.
Isso sem esquecer outros problemas sociais que à reboque;
vem nas ultimas duas décadas nos engessando e nos tornando insuportáveis; mesmo pra mãe natureza que nos criou.
O fanatismo e a intolerância: vem crescendo assustadoramente;
principalmente nas camadas mais pobres; nos separando e nos exilando, com sua paranoia e patrulha ideológica,  nos cu brindo:
com sua cortina de exclusão.

Hoje: ao contrario do texto. escrito por um menino de 19 anos;
repito: ingênuo. Não culpo o progresso  por nossos problemas. 
Afinal se não fosse o progresso: não teríamos saído das cavernas.
E o que sabemos, é que não foi fácil para nossos ancestrais. 
Eles tiveram sus desafios. Assim como em nossa época temos o nosso. As cavernas de nossa consciência.


José Correia Paz

 

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