sexta-feira, 3 de outubro de 2014

CRONICAS ATEMPORAIS

O FUTURO


Não, não diga nada.
é perda de tempo.
Ó tédio! ó tempo banal que nós encontramos!
Dizer o que se sente; tornou-se tão perigoso.

Não é nada fácil romper com essa rotina fria.
Ela nos trai e nos trai;
desespero e delírio soam pelos alto-falantes.
As sombras da indiferença cumpre seu itinerário... golpeando alma a alma.
A competição nos tornou bárbaros; barulhentos;
e sem noção.
Cavando trincheiras em nossos corações.

Não, não diga nada.
Não digamos nada.
Não vês? estão todos com pressa...
competindo com você...
que tão ingênuo acha que tudo vai mudar no futuro.

Eles são o futuro.

José Correia Paz

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