quarta-feira, 22 de julho de 2015

NA GALERIA DO ATEMPORAL

CLINT EASTWOOD

De um intimismo irresistível e um senso de humor aguçado. Clint Eastwood nos brinda com um cinema lírico e visceral. Em filmes como “UM MUNDO PERFEITO”, “ENTRE MENINOS E LOBOS” e “A MENINA DE OURO” formam a trilogia perfeita para quem quer começar agora a conhecer a obra desse californiano nascido em 1930; na Califórnia. que começou sua carreira como ator fazendo pequena participações  no final dos anos 50; para então se destacar nos anos 60 como o homem sem nome.
Eu comecei a acompanhar a obra de Clint a partir dos faroestes que protagonizou na direção de “Sergio Leoni”: “TRÊS HOMENS EM CONFRITO”, “POR UM PUNHADO DE DOLARES AMAIS” e “POR UNS DOLARES AMAIS”. Quando comecei a ter contato com o diretor Clint Eastwood fiquei deslumbrado com a qualidade e a dinâmica de seu cinema. Pois sempre o via como alguém conservador e como a idéia de que alguém conservador não possui sensibilidade para criar uma obra com bastante reflexão... Clint me provou então de que isso é possível.  Desde então passei a ver seu trabalho com outros olhos.
Abordando temas como preconceito, conflitos entre gerações, ou os conflitos nossos  que carregamos  conosco; Clint o faz com uma aguda percepção; e sem forçar a barra;  sem apelar para bom mocismos ou moralismos. Ou seja: simplesmente ele nos conta a historia de maneira que possamos nos sentir participando dela; e a vivenciando: possamos tirar nossas próprias impressões.
Esse é o cinema de Clint Eastwood: um estilo que sabe seduzir o expectador mergulhando na alma humana e seus entrelaces . 

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