sexta-feira, 14 de novembro de 2014

CRONICAS ATEMPORAIS

NÃO HAVERÁ OUTRO DIA


Não haverá outro dia.
Enquanto nós, vamos a cada dia nos afastando e nos ignorando; o tempo segue seu curso; 
nos planejando e nos destruindo.
Que tempo dispersamos por causa de tantas mentiras; tantas falacias.
Há quanto tempo você não fala com alguém
por causa de politica, futebol, religião?

Não percebemos mais, que o excesso, tomou conta de nossas almas; nos matando a qualidade.
 Nos tornamos " competidores impontem ciais ".
Passamos por cima de tudo e de todos...
pois é preciso chegar lá...
é preciso provar pro outro alguma coisa...
é preciso que o rebanho lhe aceite como você é;
por isso despreza aquele seu vizinho, como todos fazem, por ele não conseguir interagir com esse mundo hipócrita. 

Você ouve hinos religiosos; vai a missas e cultos;
é tão popular... mas vira a cara à quem o rebanho não tolera. Tem o som mais potente do mundo!
pra tocar bem alto! enquanto enche a cara...
todos precisam saber que você é igual a todo mundo. Um moralista pornográfico. Um  " humilde " orgulhoso.
Pois ostentação: é a nova sensação do momento; né verdade.

Seus políticos corruptos estão salvando o mundo por você agora; tudo politicamente correto...
explicado e digerido  para você não precisar entender.
Não perceber: que esta jogando sua vida fora
por causa de tanta trapassa e manipulação;
enquanto você acelera... com seu motor barulhento por puro histrionismo e vaidade.
fazendo fumaça e poeira...
pois, é preciso dar uma mãozinha ao tempo que nos destrói.

Não haverá outro dia...
não haverá outro sol...
uma noite sem estrelas é o que nos aguarda;
e você com seu orgulho e bandeiras...
com sua paranoia maniqueísta...
quebrando cidades; apedrejando uns aos outros
em nome de sua ideologia intolerante!
 dizendo que " esse é o caminho para um mundo melhor ". Enquanto se sabotam uns aos outros.

Não haverá outro dia...
e nós jogamos fora todo o nosso tempo...
por causa de mesquinharias.
Cavamos trincheiras; levantamos muros;
tudo em nome de nossos ideais cheios de orgulho;
que perda de tempo!

José Correia Paz


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