quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

HISTORIAS QUE INVENTO, HISTORIAS QUE ME ACONTECEM

UM SONHO ANIMADO



- Ontem, eu tive um sonho.
disse Antonio à mesa do bar coqueiro falante.
E ainda completou: - Sonhei com a Sharon;
- Sharon! né o nome daquela sua vizinha gostosa?!
Pegunta Pedro, surpreso.
- Na verdade, outra Sharon; a Sharon Stone;
E Pedro ainda mais surpreso:
- Sharon stone?! mas... mas...
- É a Sharon stone, eu sonhei com ela;
- Engraçado... nunca sonhei com alguém famoso... não que eu me lembre.
Diz Pedro, puxando pela memoria;
já Antonio: - Eu também não; acho que foi a primeira vez...
- E... foi divertido? pergunta Pedro, curioso.
- Foi! foi muito divertido.
- Ela... estava vestida... ou não?
Antonio, achando engraçado a pergunta do colega;
responde: - Ela estava vestida.
- Ah que pena! brinca Pedro.
- É,pena mesmo. Complementa Antonio.

Depois de alguns segundos de silêncio...
segue ele a historia de seu sonho:
- E depois, nós não eramos reais...
- Não eram reais?
- Não, não eramos. Eramos desenhos animados;
- Desenhos animados? mas.. mas.. como?
- Também não precisa se espantar assim Pedro;
foi um sonho sonhos são assim mesmo sem explicação;
- Mas, eu não estou espantado... se defende Pedro... só tó achando curioso;  você não acha estranho... quer dizer... não fica decepcionado?
quando se tem oportunidade de sonhar com alguém famoso, e no caso a Sharon stone:
tanto você quanto ela são desenhos animados.

- Eu não sei. Sei apenas que foi divertido!
Pedro de boca aberta: - Foi?
- Foi. E Antonio resolve contar a historia de seu sonho; toda de uma vez; antes que o espanto de seu amigo o interrompa de novo:
- Tudo aqui era real... menos nós dois;
passeávamos pela cidade; ali pela Conde da Boa vista! as pessoas olhavam para nós meio surpresas; era como se se fossemos fantasmas sabe?
- Sei! interrompe pedro. - Como no filme Os Cassa Fantasmas.
- É! por ai. Complementa Antonio.
- Só não tinha o Geleia? ou tinha? pergunta brincando Pedro.
- Não, não tinha fantasmas, não tinha Geleia...
só o povo se admirando de nós.
Pegamos um onibus, fomos à praia;
o vento soprava agitando seu vestido vermelho
e seus cabelos dourados... ela me sorria...
sem dizer uma palavra, eu é que tinha que adivinhar seus desejos.
E como nos sonhos tudo é muito rápido...
de repente era noite; então fomos à uma boate.
E enquanto dançamos, as pessoas em circulo
nos assistiam admirados;
- Não sei como não correram... brinca pedro.
- Apesar de nossa aparência: eles sabiam que nós dois eramos do bem.
- Mas, você sabe que isso só acontece em sonho, sabe? Comenta pedro. - Pois na vida real meu amigo as pessoas detestam os diferentes;
ainda mais: os de aparência  fantasmagóricas.
- Eu sei. mesmo assim: foi divertido;
ao fim da festa na boate... fomos à um motel;
- Olha! tó falando... um sonho erótico... tá começando a esquenta! e então como foi?
- Não aconteceu nada.
- Não!
- Não. Quando entramos no quarto, a Lívia  me acordou; e ... e só. Falar nisso: lá vem ela e a Amanda; vamos mudar de assunto.
Antonio olha para pedro, que o olha boquiaberto:
- Que foi? Pergunta Antonio.
- Foi uma sorte a Lívia ter te acordado, sabia?
- Por que?
- Já pensou se na hora que vocês tivesse na cama,
ela puxasse um picador de gelo? Sabe, que nem na quele filme com o Michel Douglas? o...
- Sei, sei qual é; não ia acontecer nada.
- Nada!
- Nada; eu era um desenho animado; o que eu podia sentir?
- Ah, é verdade! havia me esquecido...
- Pelo menos eu acho... lá vem as meninas bora permanecer no mundo real...

José Correia Paz

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