quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

CICLOS


Suave o crepúsculo cai sobre nossos sonhos.
Já vejo as luzes da cidade competindo com as estrelas;
Elas também se espalham como arcos sobre as pontes.
Mas, sem a mesma magnitude.
Suave é o encontro dos amantes num fim de tarde;
Historias sem fim... Que se inovam em meio aos desejos.
Ventos suaves embalam nosso cansaço;
Em um dia inteiro ele foi nosso adversário, nosso companheiro.
Leve são as nuvens, enquanto só nos acompanham pelos ares;
Enquanto decidem como será sua próxima canção: densa, ou suave.
Suave são nossos sonhos, dos mais simples, aos intocáveis;
Eles é que nos movem por essa terra nada branda.
Uma ultima contemplação, ate se der por convencidos;
Ate chegarmos à conclusão, de que por hoje já deu!
Já chegamos perto, já fizemos a nossa parte.
E é só dar tempo ao tempo.
Suave são as manhãs, e sua aurora sempre provocante;
Trazendo-nos outra vez nossos velhos sonhos;
Para que nós os persigamos, ate que venha um novo crepúsculo.

José Correia Paz

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