domingo, 23 de abril de 2017

NADA COMO UMA BOA CAMINHADA


Ao menos umas duas, três vezes por semana,

vou caminhar pelo calçadão da praia.

Começo enfrente ao pólo Pina, e vou ate a praçinha de boa viagem.

- Uns cinco quilômetros de ida e volta -

segundo calculou seu Israel, meu vizinho;

que também gosta de caminhar.

Mas, não é a distancia percorrida que me interessa; e sim: as paisagens da praia,

o marulho do mar, os outros personagens alem de mim.

Tem de tudo um pouco: mulheres bonitas;

atletas se preparando para alguma competição;

garotada jogando bola, adultos também;

paqueras, namoros, vendedor de sorvete também;

malucos, malucos pra todos os gostos.

De malucos profetas, a malucos... malucos.

_ Pensou que eu ia dizer maluco beleza né! -.

Enfim: essa diversidade é que mais me interessa.

Pois é graças a ela que consigo escapar

de meu cotidiano hermético;

da vazão à meu espírito de liberdade;

exercito meu instinto e meus sentidos.

Caminhar me ajuda a organizar minhas idéias.

Sentir-me mais próximo da natureza;

Principalmente, de minha natureza.

Ao ar livre... Não ha como nossos fantasmas nos incomodar.  Pois ha bastante espaço para eles

se dispensarem de seus anseios...

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