sábado, 15 de abril de 2017

VIDA DE COLECINADOR

Quando meu irmão mais velho saiu de casa;
Deixou seus discos de vinil.
Que eu guardo ate hoje. Fora, os que eu já comprei também por conta própria.
São hoje 11o discos; que vão desde clássicos
do Rock nacional e internacional; como:
“LEGIÃO URBANA”, "U2", à clássicos da MPB
e da musica pop; como: " FAGNER "  " A-HA "
e ainda discos de artistas populares e também da musica eletrônica; enfim: uma pequena miscelânea. Cresci num ambiente apesar de conservador, musical.
Certa vez, estava eu ouvindo um disco da Elba Ramalho: “CORAÇÃO BRASILEIRO”. Onde se pode encontrar uma musica da qual gosto muito! “A VOLTA DOS TROVÕES”.
Como dizer? A perfeita harmonia entre letra e musica. Que fala de ecologia; numa época que ecologia não andava “tão em moda como hoje”. Pois estou falando de 1983;
ano que foi lançado o disco.
Já eu, para que ninguém se perca,
me encontrava em 1990, 1991, por ai...
O fato: é que, sem entender porque,
A canção “A VOLTA DOS TROVÕES”
despertou em mim uma curiosidade;
fui ler a ficha técnica do disco.
E me deparei com umas participações especiais na musica; que eram de:
Cesar Camargo Mariano, Roupa nova
e Céu da Boca. “três estilos diferentes da musica popular brasileira; participando de um
disco de forro. ““. Pensei eu.
E graças a essa mera observação; passei a observar também as fichas técnicas de outros discos. E passei com o tempo não só a me informar sobre os discos que ouvia como também sobre os livros, filmes e tudo mais
que achava de interessante tanto nesse universo artístico como em outros universos.
Nasceu assim, dessa maneira inusitada 
um colecionador.
Se os caminhos e motivos que levam
uma pessoa a colecionar são diversos...
eis aqui como surgiu os meus.
Mas, deixando de lado minha historia...
e se concentrando apenas nessa arte
cada vez mais eminente... Seja qual for à classe social ou fachetaria;
a arte de colecionar tem sido de grande importância para a preservação da nossa história aqui por esse mundo.
Colecionar selos, por exemplo:
nos ensina muito sobre o local, ou seja:
cidade ou pais de onde eles vem.
O mesmo podemos dizer de um disco de vinil
e as situações históricas em que ele foi lançado.
À quem nunca foi adepto desse tipo de arte;
é uma coisa que recomendo;
pois faz bem a memória e nos ajuda a desenvolver em matéria de conhecimento.
Claro, que tem o seu lado vamos dizer chato.
Mas, isso parte muito de quem não entende os motivos de quem coleciona;
acha que é vício... Ate mesmo loucura...
mas isso com organização e calma ao longo do tempo se torna mais compreensível;
meu irmão mais velho por exemplo, o dono dos discos, me chamava de museólogo.

Hoje, sua filha mais nova vem colecionando disco de vinil.

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