domingo, 7 de julho de 2019

ECOLOGIA


Escrevi isto, quando tinha apenas 19 anos;
Para um jornal estudantil quando ainda cursava o ensino médio:


“A ECOLOGIA AO ALCANCE DE TODOS”

No mundo de hoje, que o homem chama de um mundo de progresso,
Ele vem se esquecendo de um fator importante para a sua sobrevivência:
é a preservação da natureza.
Enquanto o mundo se desenvolve com suas indústrias e sua política
De vida fácil e moderna, existe o esquecimento da mãe natureza.

O homem polui rios matando peixes provocando doenças nas pessoas.
Existe ainda a caça ilegal nas reservas florestais
Fazendo sumir de suas florestas animais raros.

A partir de tudo isso, deixamos uma pergunta no ar:
Será que isso é progredir?
Quando é que o homem vai deixar de ser tão cabeça dura,
e começar a se preocupar?
Pois enquanto não parar com essa destruição;
Nunca teremos a natureza ao alcance de todos. "


Ingênuo, não? Hoje confesso, não há mais lugar para esse tipo de ingenuidade
Em meu coração. Com tudo: Ao ler este texto; que escrevi em 1991; bons tempos.
Tempos que apesar dos pesares, eu ainda olhava o mundo com algum entusiasmo.
Percebo que demoramos muito para desenvolver alguma consciência ecológica;
e temos à nossa frente um prejuízo do qual não sabemos como enfrentar; e corremos contra uma espécie de relógio monstruoso
Gerado por nossa indiferença da gente para com o próximo, para com a natureza, da gente para com a gente mesmo.
Isso sem esquecer outros problemas sociais que a reboque,
Vem nas ultimas duas décadas nos engessando e nos tornando insuportáveis; mesmo pra mãe natureza que nos criou.
O fanatismo e a intolerância: vem crescendo assustadoramente;
Principalmente nas camadas mais pobres; separando-nos e nos exilando, com sua paranóia e patrulha ideológica,  nos cu brindo:
com sua cortina de exclusão.
Hoje: ao contrario do texto. Escrito por um menino de 19 anos;
Repito: ingênuo. Não culpo o progresso por nossos problemas.
Afinal se não fosse o progresso: não teríamos saído das cavernas.
E o que sabemos, é que não foi fácil para nossos ancestrais.
Eles tiveram seus desafios. Assim como em nossa época temos o nosso. As cavernas de nossa consciência.


José Correia Paz

Nenhum comentário:

Postar um comentário