domingo, 9 de agosto de 2015

NA GALERIA DO ATEMPORAL

NELSON RODRIGUES

Houve certa vez um anjo, pornográficos segundo me contaram que contava em suas historias tudo o que aprendia com o cotidiano das pessoas comuns. Que contando a vida como ela é impressionou a todos pelo retrato fiel que dela pintava. Pois mesmo hoje: não há como ler um livro de NELSON RODRIGUES e não se sentir um personagem; um habitantes de seu asfalto selvagem. De um humor sarcástico; de uma irreverência inimitável; Nelson construía uma narrativa comparada por muitos críticos a Dostoievski; devido ao entrelaçado jogo emocional em que se encontram seus personagens.
Um pouco de luxuria; um pouco de paixões proibidas; formam o ambiente por onde a emoção deles se perde em espécie de labirinto de desejos e conflitos éticos. Aonde todas as nossas contradições vistas por ótica se julgamentos e sim interpretação do ser humano e seus desafios diante de sua sociedade.
Nelson: alem de romancista e dramaturgo; era também escritor teatral e cronista esportivo, apaixonado pelo fluminense,  é dele a celebre frase “A PATRIA DE CHUTEIRAS”; e a opinião de que o pênalti é tão importante que quem devia cobrar era o presidente do cuble.
Nascido em Recife Pernambuco; em 1912; mudou-se para o rio em 1916; com apenas quatro anos de idade. Quando adulto trabalhou no jornal A MANHÃ. Pertencente a seu pai. Foi repórter policial; e ganhou destaque no teatro com sua primeira peça: A MULHER SEM PECADO. Sucesso de publico e critica.

Eu conheci a obra de Nelson Rodrigues através do cinema e da TV; e seu trabalho é algo do qual ou você se apaixona, ou não quer nem chegar perto... Segundo me falou um amigo... Eu sou apaixonado pela obra do Nelson Rodrigues; tanto: que o homenageio aqui este grande gênio literário e seus personagens e a ironia de suas historias.

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